Brasilina Passarelli fala sobre crianças e jovens na internet

Brasilina Passarelli, professora da Escola do Futuro/USP, fala sobre crianças e jovens na internet a partir de pesquisa "Gerações Interativas Brasil" desenvolvida a partir de análise de dados do IBGE (quase 4 mil questionários abrangendo todo o país) para compreender melhor usos e comportamentos dessas populações sobre a rede. Interessante destacar que a pesquisa indica que acesso à internet supera bastante a posse dos dispositvos tecnológicos. A disseminação dos telefones celulares tem contribuído para reduzir diferenças regionais de acesso à internet. Entrevista em vídeo  aqui.

Universidades britânicas oferecerão cursos gratuitos em 2013

Seguindo a tendências dos MOOCs das grandes universidades norte-americanas, 12 universidades britâncias se uniram através do projeto FutureLearn e passarão a oferecer educação gratuita via internet em 2013. A base tecnológica será oferecida pela Open University. O coordenador do projeto, Simon Nelson, é egresso da área de mídia, tendo chefiado o trabalho de desenvolvimento da versão online da BBC, bem como o uso inovativo de outras mídias.  Resta torcermos para que essa iniciativa resulte em novas metodologias e novos dispositivos tecnológicos que permitam inovar na modalidade da educação online massiva.

Aprendizagem em contextos carentes de tecnologias

Acaba de ser publicada nova edição do periódico Learning, Media and Technology (Vol. 37, No. 4, 01 Dec 2012) com destaque para a seção temática Enhancing learning and teaching in technology-poor contexts (algo como Aprimorando a aprendizagem em contextos carentes de tecnologias). Há relatos de experiências na África, China e Bangladesh. Destaque também para resenha critica do pesquisador britânico Neil Selwyn.

A crítica, a educação e as tecnologias

 

--> Acaba de ser lançado relatório que traz para o Brasil o modelo do já tradicional Horizon Report publicado nos USA pelo New Media Consortium. O relatório patrocinado pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) é intitulado As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Horizon Project e reúne diversas tech-trends para as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio. Foi divulgado também um site em formato wiki com dados sobre a pesquisa. Estão lá as nomenclaturas dos dispositivos móveis, aprendizagem baseada em jogos, conteúdos livres, inteligência coletiva, dentre outros. E a necessidade de renovar as práticas da escola brasileira, mais e melhor formação aos professores, melhor banda larga. Fica uma dúvida sobre o caráter "regional" do relatório. Em que medida foram levados em conta o caráter histórico, diverso e desigual do Brasil ao se enumerar as tecnologias e as pedagogias? Nota-se a ausência de menção à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade, à ética hacker como princípio pedagógico e ao software livre como princípio de sustentabilidade. Também não foram mencionadas as produções culturais no marco da sociabilidade e da produção cultural das periferias das grandes cidades como elementos para um diálogo amplo, plural e democrático sobre a escola brasileira.


Um livro recém-lançado pela editora Peter Lang intitulado Critical Digital Literacies as Social Praxis teria sido de grande uso na produção do relatório patrocinado pela FIRJAN. Segundo uma pequena resenha publicada no blog de Colin Lankshear e Michele Kobel, o livro "examina a aplicação simultânea de letramentos críticos e digital e explora ramificações para o desenvolvimento e avaliação dos letramentos digitais críticos dos currículos em contextos educativos. Os autores do livro perguntam: Como é que a crescente ubiquidade de práticas de letramento digital dentro e fora da escola afetou nossas definições de letramentos críticos? Como nossas constantes mudanças de percepções sobre os letramentos críticos afetam a forma como nós definimos o ensino e nosso envolvimento com os letramentos digitais? Nós acreditamos que há um trabalho crucial a ser feito nesses cruzamentos,  trabalho que se constrói sobre os extensos corpus de conhecimentos da pesquisa sobre os letramentos crítico e digital".

Dados de um curso no formato MOOC

Alguns integrantes do grupo LER participam do curso Designing a New Learning Environment, coordenado pelo professor Paul Kim e oferecido via plataforma MOOC, desenvolvida pelo Venture Lab da Stanford University, para milhares de alunos de todo o mundo. Já foram concluídas duas pesquisas (estilo survey) que apresentaram dados interessantes. Os resultados da primeira sondagem informam que os alunos são em sua maioria mulheres (57%) e os alunos têm predominantemtne faixa etária elevada (46% têm entre 34 e 54 anos de idade). Dentre os cinco tipos de personalidade dos alunos pesquisados, destacaram-se duas: abertura para novas experiências e senso de responsabilidade. De fato, são dois elementos já consagrados como importantes para o sucesso em experiências de educação a distância. A segunda pesquisa mensurou a "presença social" a partir de critérios de "mente conectada" estabelecidos por Harms e Biocca (2004) que incluem o senso de co-presença dos alunos, a compreensão de mensagens e a independência emocional. Os resultados não indicaram "anomalias", pois os dados estiveram próximos das médias encontradas em outros estudos. O único dado que chamou a atenção, segundo os autores do estudo, foi o baixo nível de atenção dedicada, ou concentração -- talvez isso se deva à maturidade dos alunos que, por conhecerem bem o campo de estudos, desdenhem um pouco dessa necessidade como condição para a aprendizagem, Uma terceira pesquisa encontra-se em andamento,  e será dedicada à relação dos alunos com os membros de suas equipes.

II Seminário Nacional de Inclusão Digital

O Grupo de Estudo e Pesquisa em Inclusão Digital [http://gepid.upf.br] do curso de Ciência da Computação da Universidade de Passo Fundo (RS) promove o II Seminário Nacional de Inclusão Digital em abril de 2013. A chamada para trabalhos já se encontra disponível no site do evento.

Pesquisa em humanidades e o digital

Acaba de ser lançado pela editora do MIT livro produzido em escrita colaborativa por cinco pesquisadores norte-americanos que procuram mapear alguns dos elemntos centrais no campo de estudos das humanidades e do digital. O livro, intitulado Digital_Humanities, possui um caráter bem aplicado, com detalhamento e exemplos de projetos na temática, metodologias e uma breve proposição de princípios da prática educativa na perspectiva teórica abordada. No Afterwords os autores detalham como foi realizada a escrita colaborativa. Dowload gratuito nesta página.

Mapa de pesquisas em educação, tecnologia e mídia

Acaba de ser publicado relatório sobre um levantamento qualitativo realizado pelo competente e provocativo pesquisador britânico Neil Selwyn e colaboradores que traz um perfil das pesquisas na área de educação, tecnologia e mídia a partir de três tópicos: o perfil dos pesquisadores, as metodologias de pesqusia empregadas e a relação das pesqusias com a teoria. O relatório critica o campo pela ausência de pesquisas quantitativas e pela falta de conexões significativas com a teoria -- uma crítica que merece profunda reflexão crítica. Sobre a ausência de pesquisas de cunho quantiativo,  atribuir isso à falta de conhecimentos dos pesqusiadores sobre tais métodos é um tanto simplista. Uma investigação mais promissora seria aquela que buscasse esclarecer como tal ocorrência está relacionada à natureza dos fenômenos estudados que, por serem marcadamente emergentes, ainda carecem de pesquisas descritivas que, futuramente, poderão gerar hipóteses e recortes a serem investigados quantitativamente. De toda forma, vale a leitura do relatório, com download gratuito. 

Aprendizagem baseada em jogos

Desde a década passada alguns pesquisadores têm se dedicado a estabelecer uma relaçõa entre o paradigma dos jogos -- em particular os virtuais -- e novas formas de ensinar e aprender. O que no começo pareceu ser apenas mais um modismo para "modernizar"as escolas ao longo do tempo tem se revelado um rico campo de experimentações e de indagações sobre o "novo"no campo educacional. O livro de James Paul Gee intitulado What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy. Esse curto artigo apresenta laguams ideias de Gee é uma referência importante nessa área de estudos. E mais recentemtne uma revista na área de educação publicou um levantamento de experiências educacionais nessa perspectiva em 10 universidades dos Estados Unidos. Há um certo ar propagandesco no artigo, mas algumas das experiências relatadas são mesmo promissoras e convidam para um olhar mais detido, pois de fato essa perspectiva pode trazer ar novo para os dilemas pedgógicos hoje vividos na área, permitindo uma aproximação com muitos elementos da cultura de um número cada vez maior de alunos.

Efetividade da colaboração entre pares na educação superior

Doutorando Jos Fransen

Será defendida amanhã, na Universidade Aberta da Holanda/CELSTEC, tese de doutorado sobre a efetividade da colaboração entre pares na educação superior. O estudo é de autoria de Jos Fransen e procura identificar e compreender as variáveis que influenciam a efetividade desse tipo de colaboração no contexto da aprendizagem. Trata-se de estudo extremamente necessário, pois apesar de tendermos a concordar com tal pressuposto, carecemos de evidência científica substantiva que sustente tais crenças. A tese deverá estar disponível em breve na internet. Alguns artigos de Fransen relacionados a esta temática já podem ser encontrados via pesquisa no Google ou similar.

Os três Rs versus os quatro Cs?

Postagem do pesquisador britânico Steve Wheeler em seu blog aborda uma fala do professor canadense Mark Federman em que aponta a supremacia dos quatro Cs (no orignal em inglês -- Connection, Context, Complexity and Connotation): Conexão, Contextualização, Complexidade e Integração para a atual geração de aprendizes. O curioso é que isso tem sido visto como algo em substituição aos três Rs (no original em inglês, Reading, Writing and aRithmetic): Leitura, Escrita e Aritmética. Esse não parece ser o caso, pois os Rs devem continuar a funcionar como uma sólida base para os processos de aprendizagem, conduzindo, portanto, ao necessário casamento de Cs + Rs!

Representação elaborada por Steve Wheeler

Henry Jenkins e a geração transmídia

O teórico norte-americano Henry Jenkins, muito conhecido por ter cunhado o (muito criticado) termo "nativos digitais" agora desenvolve o conceito de "geração transmídia". Sobre isso, ele (e outros quatro colaboradores) acaba de publicar uma brochura intitulada Confronting the Challengesof Participatory Culture:Media Education for the21st Century que pode ser baixada gratuitamente (clicar em Henry Jenkins's recent white paper on this topic [PDF]). No material, Jenkins aborda tópicos como as novas habilidades necessárias no contexto das mudanças midiáticas em curso, implicações para os processos de letramento e a questão da participação.

Contrastes entre escola atual, o Enem e as redes

Intrigante reportagem de um portal de notícias da internet relata certa indignação e espanto de pesquisadores e educadores com o tema da redação do Enem deste ano, visto por eles como excessivamente atual posto que ainda não figura nos livros didáticos. Tal perspectiva indica que essas pessoas delegam, claramente, aos livros didáticos e à escola formal a tarefa de preparar os alunos para o Enem. Não se trata de discutir a importância da escola e do professor. No entanto, esse posicionamento contrasta fortemente com perspectivas mais contemporâneas sobre o aprender na atual sociedade das redes. Um exemplo é esta apresentação de George Siemens patrocinada pela Educarede, voltada à formação de professores. A proposição de Simens já extrapolou, há muito tempo, os muros da escola ao articular uma aprendizagem em rede, na rede e com arede. Se educadores estivessem atuando também a partir dessa perspectiva, entenderiam a importância de que todos os alunos -- e não somente aqueles em preparação para o Enem e outros exames obrigatórios -- tenham uma complexa experiência de aprendizagem nas redes. Isso lhes teria permitido avançar bastante no enfrentamento do tema da redação do Enem, além de tê-los preparado melhor para a entrada na univerdade e, por que não, para suas vidas cidadãs.

Projeto do grupo LER é aprovado no edital Universal do CNPq

O projeto intitulado "Mapeamento e análise da navegação e interação dos alunos, pela técnica de rastreamento ocular, a partir do fórum virtual de discussão, em disciplinas de Matemática e Letras na modalidade EaD" foi aprovado no edital Universal de 2012 pelo CNPq. Parabéns a todos os envolvidos na formulação da proposta, que constitui a fase II do projeto iniciado em 2010 com o apoio da FUNCAP. Agradecemos também aos alunos da EaD que participaram das coletas na fase I. Um dos artigos da pesquisa, produzido no início da fase I, pode ser acessado aqui.

Nova edição do IRRODL

Acaba de ser publicada mais uma edição do The International Review of Research in Open and Distance Learning, um dos mais abrangentes e respeitados periódicos na área de E-Learning. Vale conferir os artigos nas variadas temáticas, com particular destaque para o texto intitulado Facebook groups as LMS: A case study, que traz um comparativo entre um grupo do FB e o AVA "tradicional". Destaque também para um artigo sobre o contexto brasileiro: Understanding e-learning adoption in Brazil: Major determinants and gender effects. Todos os conteúdos do periódico são abertos.

Como moderar comentários em fóruns?

Interessante artigo descrevendo como um grande portal/jornal trabalha para gerenciar a enorme quantidade de postagens nos fóruns virtuais (algumas reportagens recebem mais de 100 mil comentários, 70% deles respostas a postagens anteriores). As duas estratégias básicas estão relacionadas à criação de um ambiente seguro e au auxílio aos usuários para encontrar conexões entre assuntos de interesse e usuários conhecidos, auxiliando-os a expandir essas conexões. O Post utiliza também JuLiA, um sistema inteligente baseado em algorítimos que ajuda os moderadores a navegar por esse oceano de mensagens postadas.

Trabalho do LER na ANPEd

Trabalho intitulado Materiais Didáticos Digitais em Rede e Aprendizagem : Reflexões Críticas em torno do Conectivismo, de autoria de Eduardo S. Junqueira e Ofélia de A. Mesquita, foi apresentado hoje no GT16 da 35a Reunião Anual da ANPEd, com comentários do professor Nelson Pretto, da UFBA. O artigo apresenta uma visão crítica do conectivismo e, à luz dessa perspectiva teórica, analisa dois projetos de aprendizagem em desenvolvimento na UFC - um deles é o Cibercultura.

Link para o GT e os trabalhos de 2012 -- http://35reuniao.anped.org.br/trabalhos/123-gt16

Ofélia, by MeaSantos

Pretto, by MeaSantos

Udemy também lança plataforma para montagem de cursos online

Seguindo movimento do Google, que criou um plataforma gratuita para o desenvolvimento de cursos online, agora a Udemy (que também é uma empresa privada norte-americana) lança uma interface que permite que insteressados montem (apenas a partir de um deisgn e de funcionalidades pré-definidas) um espaço de aprendizagem na web. Importante notar que esses pacotes tecnológicos trazem embutida uma dada perspectiva educacional fechada dos cursos, o que nem sempre é recomendável dependendo do tipo de conteúdo e dos objetivos almejados pelo professor.

+20 Anos de Internet Brasil

Website interessante, e muito bonito, com informações sobre a história de desenvolvimento da Internet no período de 1979 a 1992 -- vale conferir pelas informações disponibilizadas, como também pelo design e funcionalidades utilizadas na apresentação das informações.

Inovando a Pedagogia

A Open University da Grã-Bretanha acaba de lançar uma publicação aberta intitulada Innovating Pedagogy abordando tópicos da atualidade no campo da educação online. Na introdução da obra, os autores alertam para o fato de que as inovações hoje em curso não se resumem aos aspectos meramente da inovação tecnológica, pois podem provocar rupturas no campo da educação para além das fronteiras tradicionais do campo.Vale conferir!

Desafios de ensinar a pensar em tempos de dispersão

Importante entrevista da antropóloga argentina Paula Sibilia, que cursa pós-doutorado na Universidade de Paris 8, na França, sobre seu livro mais recente intitulado "Redes ou Paredes - A Escola em Tempos de Dispersão".

Um trecho de destaque das proposições da pesquisadora: [...] o problema ante o qual nos encontramos é bem mais complexo e profundo que uma mera atualização tecnológica incorporando as novas tecnologias, ou estimulando a capacidade de nos mantermos atualizados num mundo em constante movimento de renovação e descarte. Em vez disso, trata-se de ensinar às crianças algo que provavelmente ninguém saiba: como pensar, vincular-se com os outros e assentar a experiência num ambiente convulsionado por tamanho grau de dispersão. Esse é, creio eu, a questão primordial. Ou seja: um desafio e tanto!

Agradecemos à professora pesquisadora Edméa Santos por ter compartilhado o weblink.

Novos letramentos na China

No Brasil ainda pesquisamos pouco sobre os estudos de novos letramentos na China, cuja importância dispensa maiores elaborações. A editora Springer acaba de lançar um livro de autores chineses sobre a temática. Um capítulo em particular é de especial interesse, pois traz uma revisão histórica de praticas com TICs na educação e tendências futuras. O material está no formato de conteúdo fechado, não disponível para download gratuito.

A história dos MOOCs e o Conectivismo

Postagem recente do blog de Stephen Downes traz os materiais de um web seminário do qual participou sobre a história do que inicialmente era chamado de MOOC na perspectiva do Conectivismo -- uma visão distinta do que grandes universidades tentam articular hoje com novas interfaces virtuais e cursos pré-fabricados por "estrelas" da academia. Todo o material do seminário foi disponibilizado aos interessados, em inglês.

Nova edição do Learning, Media and Technology

O periódico traz nova edição, aberta com editorial de Neil Selwyn,  pesquisador britânico conhecido por adotar uma perspectiva um pouco mais crítica sobre o fenêmenos das tecnologias digitais na educação. 
Intitulado Ten suggestions for improving academic research in education and technology, o artigo está aberto para leitura, vale conferir.

Peter Sloep: aprendizagem continuada informal

Peter Sloep, professor do centro de pesquisas CELSTEC, da Universidade Aberta da Holanda, acaba de divulgar slides de uma apresentação recente, em inglês, realizada em conferência na Espanha, sobre aprendizagem continuada (lifelong learning). Vale conferir, com destaque ao poder das redes de apredizagem e arranjos informais de aprendizagem para o futuro próximo.

Terry Anderson e as tendências da educação

Ótima síntese de princípios, tendências e práticas articuladas por Terry Anderson em uma sequência de 65 slides  (em inglês) desenvolvidos a partir de três tópicos: Aprendendo,Vivendo e Pesquisando. Terry anuncia também o início de um novo curso sobre MOOCs -- na perspectiva mais interessante dessas experiências, a da educação aberta -- que será oferecido em breve por George Siemens. Muito recomendado aos interessados.

[Atualização] - Anderson acaba de publicar um novo artigo sobre essa temática.

Nova edição da EducaOnline

Já está na rede a nova edição da revista EducaOnline com artigos de qualidade que valem a leitura. O periódico é editado pelo LATEC, da UFRJ, que também edita outros periódicos de qualidade.

O valor das pessoas

O engenheiro/professor/pesquisador brasileiro Paulo Blikstein leciona na faculdade de educação de Stanford, no coração do Vale do Silício norte-americano. Em entrevista recente, ele nos lembra que, em um mundo cada vez mais povoado pelas tecnologias, o que faz a diferença são as pessoas - e isso tem tudo a ver com a educação contemporâna.Vale ler a breve entrevista de Blikstein ao site PorVir.

Novo artigo publicado

A última edição da revista Linhas Críticas, da Universidade de Brasília, traz artigo do coordenador do grupo LER intitulado Novas perspectivas de avaliação do aluno de EaD no paradigma da cibercultura e a web 2.0. Todos os conteúdos da revista são abertos, permitindo download gratuito.

Google libera plataforma para cursos online

Notícias ainda muito superficiais anunciam que o gigante Google liberou o código de sua nova plataforma para cursos online, que parece ser inspirada no fenômeno dos MOOCs -- novamente, todo o foco parece estar na tecnologia e, não, nos processos significativos de aprendizagem a serem construídos através da plataforma pelos usuários/aprendizes. Curioso notar que a Google optou, dessa vez, por abrir o código da plataforma, uma prática associada ao chamado software livre do qual agora se apropria uma empresa privada com práticas bastante predadoras. A empresa espera poder contar com a colaboração de profissionais interessados, resta saber como a comuidade se posicionará sobre esse que parece ser um estranho e inesperado canto da sereia....De toda forma, a atenção deveria ser dada, neste momento, ao bom e velho Moodle, vejam essa conferência. Mas não custa ver o que a Google está trazendo de realmente novo, se for o caso.

A escola e os games

Institute of Play/Divulgação

A escola contemporânea combina com games/jogos? É possível aprender com games? Faz sentido transformar o processo de ensino a partir do paradigma dos games, a chamada gamification? Seria isso apenas uma fortuita estratégia de marketing da indústria de games? A aprendizagem gerada nesse processo se alinharia com os novos paradigmas do conhecimento fluido em rede?
Se ainda não temos respostas para essas questões, pelo menos existem algumas experiências concretas que tentam levar essas possibilidades adiante. Duas reportagens relatam casos nessa linha, uma em português e outra em inglês, ambas com foco em uma escola de Nova York.
Vale ler também o livro What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy, do professor norte-americano James Gee (há artigos dele disponíveis na internet para download gratuito).

Confiram e reflitam!

Livros novos sobre hipertexto

Dois lançamentos de interesse dos colegas Luiz Fernando Gomes (Uniso) e Carla Coscarelli (UFMG). Vale conferir!

Adicionar legenda

Nova edição do IJEDICT

Periódico muito interessante e pouco conhecido no Brasil, o IJEDICT traz artigos de diversas partes do mundo, em particular de países em desenvolvimento.

Seminário na UFMG - Novos letramentos e agência

Em continuidade ao projeto do livro editado pela Peter Lang, realizaremos este seminário na UFMG, aberto a todos os interessados na temática.

Nova edição do The Electronic Journal of e-Learning

A edição de agosto do The Electronic Journal of e-Learning é um número temático sobre e-Learning baseado em trabalhos apresentados durante a Brighton ECEL Conference, realizada na Grã-Bretanha em 2011. Segundo os editores, as artigos contemplam estudos de caso sobre inovações e mudanças ocorridas no campo da educação a partir de diferentes perspectivas de aprendizagem informal, além de contemplarem aspectos "sociais" das experiências relatadas. Os artigos podem ser baixados gratuitamente.

Cola virtual/real

Certa polêmica foi deflagrada por artigo do jornal norte-americano Chronicle of Higher Education sobre a "cola"/plágio entre alunos matriculados nos MOOCs, repercutindo na blogosfera com defensores e críticos de tal perspectiva. Nesse artigo, em inglês, é apresentado um dado de pesquisa empírica que afirma haver índices semelhantes de cola no ensino presencial e no ensino online. Hoje já existem diversas ferramentas que permitem mapear essa prática.

O problema do plágio parece não estar relacionado apenas à índole moral do aluno, o que seria muito simplista, mas denuncia, muitas vezes, uma real dificuldade de apredizagem do aluno e, ainda, formas anacrônicas de avaliação da aprendizagem. Culpar a modalidade de ensino online seria muita ingenuidade...

Fonte: Shutterstock.com

Nova edição do British Journal of Educational Technology

O British Journal of Educational Technology traz uma edição temática sobre social networking e mobile learning. Confiram a lista de artigos:

1. Online people tagging: Social (mobile) network(ing) services and work-based learning (pages 711–725)John Cook and Norbert Pachler
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01346.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(603K)
2. Facebook as a learning tool? A case study on the appropriation of social network sites from mobile phones in developing countries (pages 726–738)Christoph Pimmer, Sebastian Linxen and Urs Gröhbiel
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01351.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(503K)
3. Questioning the character and significance of convergence between social network and professional practices in teacher education (pages 739–753)Keith Turvey
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01358.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(298K)
   • References
   • Request Permissions
4. Why (and how) do teachers engage in social networks? An exploratory study of professional use of Facebook and its implications for lifelong learning (pages 754–769)Maria Ranieri, Stefania Manca and Antonio Fini
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01356.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(102K)
5. Mobile practices in everyday life: Popular digital technologies and schooling revisited (pages 770–782)Guy Merchant
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01352.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(262K)
6. Tweeting for learning: A critical analysis of research on microblogging in education published in 2008–2011 (pages 783–801)Fei Gao, Tian Luo and Ke Zhang
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01357.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(143K)
7. Museum learning via social and mobile technologies: (How) can online interactions enhance the visitor experience? (pages 802–819)Koula Charitonos, Canan Blake, Eileen Scanlon and Ann Jones
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01360.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(791K)
8. The five central psychological challenges facing effective mobile learning (pages 820–832)Melody M. Terras and Judith Ramsay
   Article first published online: 24 AUG 2012 | DOI: 10.1111/j.1467-8535.2012.01362.x
   

   • Abstract
   • Full Article (HTML)
   • PDF(90K)

Novo livro e slides sobre Networked Learning

Lee Rainie é diretor do Pew Research Center's Internet & American Life Project, uma instituição sem fins lucrativos que agrega esforçocs para produzir novos conhecimentos sobre educação e internet. Rainie é co-autor de um livro recém lançado, intitulado Networked: The New Social Operating System (algo como, Conectado: O novo sistema operacional social). Parte das ideias apresentadas no livro podem ser encontradas nesse arquivo powerpoint, trabalho apresentado por ele na The Free Learning 2.0 Conference. A apresentação começa com questões bastante pernitentes e complexas sobre a natureza e o futuro do conhecimento, seguida de diversos dados estatísticos, e progride apresentando ideias muito provocativas sobre a temática.


Slides

Nova edição do American Journal of Distance Education

Já está disponível a mais recente edição do American Journal of Distance Education, editado por Michael Moore.

Segue a lista dos artigos publicados:

American Journal of Distance Education, Vol. 26, No. 3, 01 Jul 2012 is now available on Taylor & Francis Online.
This new issue contains the following articles:

Editorial
Editorial
Michael Grahame Moore
Pages: 141-142
DOI: 10.1080/08923647.2012.705773

Articles
Exploring Student Perceptions of Audiovisual Feedback via Screencasting in Online Courses
Kathleen Mathieson
Pages: 143-156
DOI: 10.1080/08923647.2012.689166

Effects of Online Mentoring in Computer-Supported Collaborative Learning Environments: Mentor Presence and Cognitive Engagement
Helga Dorner
Pages: 157-171
DOI: 10.1080/08923647.2012.692265

Using Blackboard and Skype for Mentoring Beginning Teachers
Young Suk Hwang & Konstantinos Vrongistinos
Pages: 172-179
DOI: 10.1080/08923647.2012.697019

Leadership in Distance Education: Qualities and Qualifications Sought by Higher Education Institutions
John Nworie, Noela Haughton & Stephanie Oprandi
Pages: 180-199
DOI: 10.1080/08923647.2012.696396

Interview
Speaking Personally—With Marcie Boucouvalas
Nancy Pyrini
Pages: 200-207
DOI: 10.1080/08923647.2012.698947

Book Review
Ubiquitous Learning: Strategies for Pedagogy, Course Design, and Technology Terry T. Kidd and Irene Chen
Lin Muilenburg
Pages: 208-211
DOI: 10.1080/08923647.2012.644460

Nova edição da Presença Pedagógica

Na mais recente edição da revista, uma entrevista com o pesquisador Marco Silva muito bem conduzida pelas colegas Carla Coscarelli e Ana Elisa Ribeiro. É leitura particularmente recomendável  porque Silva detalha algumas proposições contidas em seu livro mais importante - Sala de Aula Interativa - e destrincha conceitualmente a relação ensino/tecnologias digitais/interatividade. A revista traz ainda uma reportagem sobre educomunicação e uma resenha crítica de Eduardo Junqueira sobre o livro Educação e Tecnologias: reflexão, inovação e práticas, além de outros diversos conteúdos de qualidade.

O MOOC mecânico...

Na linha do "sempre pode piorar", o jornal The New Tork Times noticia um novo MOOC baseado em inteligência de sistemas automizados que irá agregar informações de recursos abertos, disponibilizados na rede, para a montagem de um novo curso sobre linguagem de programacão de computadores. É o MOOC mecânico. Repete-se o mesmo erro dos primórdios da informática educativa das décadas de 70 e 80, quando imaginava-se que sistemas computacionais interativos ditos inteligentes poderiam mediar a aprendizagem diretamente com os alunos, de forma customizada e individualizada. Hoje sabe-se que isso não funciona. O MOOC mecânico parece representar esse mesmo equívoco.

 

Sociabilidades em Rede

Novo número temático da revista Contracampo, da UFF, traz trabalhos da área de cibercultura com foco nas (novas) sociabilidades em rede. Vale conferir.

Diversos cursos gratuitos da FGV

A Fundação Getúlio Vargas integra o OCW Constortium, Open Courseware Consortium (um dos diretores é brasileiro, da UNISUL) e está oferecendo cursos de temáticas diversas, com curta direção, online e gratuitos. Vale conferir. Quem cursar pode postar comentários com suas opiniões sobre os cursos aqui no blog!

I Encontro Capixaba de Estudos de Hipertexto e Tecnologias Educacionais

A atual diretoria da ABEHTE está agora baseada na UFES e já desencadeou algumas ações que irão contribuir significativamente para a expansão da entidade. Destaque para a proposta de livro digital editado e para o encontro regional, que contará com a presença do ex-presidente Luiz Fernando Gomes e de outros convidados. Interessante também a parceira com o LingNet, que possui destacada atuação no nosso campo de pesquisas.

A Vida Secreta dos Objetos

Já estão disponíveis no Youtube os vídeos completos das palestras e mesas do simpósio,  ocorrido no início do mês no Rio de Janeiro, inclusive a fala de abertura de Bruno Latour.

Nova edição de Rethinking Pedagogy for a Digital Age

A edição revista e ampliada já está disponível na Amazon mas, infelizmente, somente na versão impressa.

O MOOC monstruoso...

Uma iniciativa bastante provocativa, com participação de George Siemens, está em curso sob um título mais ou menos assim: A Marcha dos MOOCS: Monstruosos Cursos Abertos Online (The March of the MOOCs: Monstrous Open Online Courses, no original). Inclui um artigo-base para discussão, fórum e um curso online (já em conclusão), hospeados na página do periódico Hybrid Pedagogy. Uma das discussões que merecem bastante atenção é o dilema entre a facilidade de se criar estruturas digitais para a distribuição massiva de conteúdos e a dificuldade em constituir essa experiência em verdadeiros processos de aprendizagem -- a necessidde de relacionamento e trocas significativas para transformar esses conteúdos em aprendizagem se impõe e desafia essas tais estruturas de distribuição massiva de conteúdos.

Defesa da dissertação de Carla Sousa Braga

Participaram da banca as professoras Edméa Oliveira dos Santos (UERJ) e Vládia Maria Cabral Borges (UFC). Contamos, ainda, com a presença de professores e alunos da UFC, além dos familiares da Carla, que defendeu -- e teve aprovada! -- a dissertação intitulada "Uso do material didático hipermidiático pelo aluno: análise de uma experiência em educação a distância semipresencial". Foi uma manhã de muitas trocas e aprendizagens para todos nós, quando as professoras da banca puderam contribuir com seus novos olhares, suas indagações e sugestões com vistas à publicação dos resultados da pesquisa. A dissertação integra a linha de pesquisa Navegação Hipermodal e Aprendizagem do LER.

Coursera em debate

Importante debate sobe o Coursera aberto pelo consultor Tony Bates a partir de uma palestra/vídeo TED de uma das fundadoras da plataforma dos MOOCs, a professora de Ciência da Computação de Stanford Dapfne Koller. Vale muito a pena conferir. O debate centra-se principalemente na dicotomia entre o AVA como um produto tecnológico para gerenciar o enorme número de alunos participantes e as mídias utilizadas, de um lado, e a essência do ato educativo contemporâneo, de outro. Uma pena que ainda exista aí uma dicotomia tão forte.

Notícias de Assange

Tristes dias de Julian Assange, fundador do site Wikileaks, segundo relato de sua mãe como publicado no portal UOL via BBC. Um dia a história lhe fará justiça. Essas injustiças revelam, mais uma vez, como grande parte da população vive a cibercultura sem, de fato, entendê-la. Em outras palavras, vivem como consumidores passivos, quando poderiam viver como protagonistas criativos...

Novo livro de Castells

O sociólogo catalão Manuel Castells irá lançar novo livro intitulado Redes de Indignação e Esperança, somente em castelhano por enquanto. O título é bastante significativo e é importante notar como para alguns autores muito conhecidos por teorizarem as redes, a internet, os fluxos de comunicação virtual nesse momento ajustam seu foco de análise para as ações coletivas e para o significado e o potencial dessas ações "virtuais" para o mundo "concreto". Parece uma nova busca de sentido diante do desgaste das teorizações com foco meramente nos aspectos tecnológicos/comunicacaionais muito alardeados pela indústria do ramo. O website Outras Palavras acaba de traduzir uma longa entrevista com o autor, realizada recentemente. Vale conferir! 

Aprendizagem em rede

Um infográfico bacana que apresenta alguns aspectos chave da aprendizagem em rede (Connected Learning ou Networked Learning). Importante notar o papel central da produção inovadora de conteúdos, prática ainda incipiente nas redes -- há hoje muito compartilhamento e cópia, mas nova produção é uma desafio a ser enfrentado, principalmente pelos educadores. O problema só não é pior porque na rede há escala de produção, o que significa que 1% de conteúdo original (periódicos científicos abertos, por exemplo) já é algo bastante significativo.

Livros novos

Dois livros novos da área a conferir:

Formação de Professores para Docência Online, pela editora Loyola, orgnaizado por Marco Silva, e Currículos - Teoria e Práticas, pela editora LTC, orgnaizado por Edméa Santos.

Conferências de interesse

Para pesquisadores e interessados nas temáticas do LER, seguem alguns eventos científicos importantes que se realizarão nos próximos meses (é sempre recomendável verificar aqueles que terão transmissão via web):

3ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto

Fórum Internacional Software Livre

A Vida Secreta dos Objetos

1st Moodle research Conference

MODE Multimodal Methodologies

E essa, que acaba de ser encerrada, vale conhecer:

CATaC 2012

 

 

 

Recursos educacionais abertos

Experiência ainda incipiente fora do eixo Europa-Estados Unidos, os recursos educacionais abertos (OER no original em inglês) começam a ganhar algum destaque nos países em desenvolvimento. É o que demonstra publicação recente, para download gratuito, sobre o tema. A obra traz relato de uma pesquisadora brasileira, mas ainda se orienta fortemente pelos paradigmas das experiências dos chamados países desenvolvidos. De toda forma, vale muito a leitura porque transforma princípios há muito consolidados no campo da cibercultura em prática real no campo educacional.

Moodle

Para quem já trabalha com a plataforma Moodle ou para quem aidna não a conhece, esse blog contém diversos weblinks com informações muito úteis. Considero o Moodle uma plataforma preciosa, dado seu caráter aberto e comunitário. Além disso, as ferramentas para o professor/tutor são poderosas, permitindo acompanhameno detalhado das ações dos alunos no AVA.

Curso sobre Internet na plataforma Coursera

Dessa vez o curso gratuito será oferecido na plataforma Coursera pela Universidade de Michigan e terá provas online, com direito a certificado. Uma grande oportunidade para aprender e para conhecer melhor a beloved U of M!

O curso de Stanford e a avaliação pelos pares

Dando continuidade ao curso aberto do Coursera da Universidade de Stanford. Foi concluído o ciclo da primeira atividade e apresento alguns comentários, em particualr sobre a sistemática de avaliação, fortemente baseada no sistema de avaliação pelos pares (aluno avalia aluno, neste caso). Como se tratou da primeira experiência desse tipo para todos os participantes, houve muitas dificuldades, em particular sobre a compreensão da sistemática da avaliação. Os fóruns receberam diversos comentários com dúvidas dos alunos e muitas foram respondidas pelo staff, como pode ser visto neste recorte:

Antes da avaliação, o aluno foi obrigado a realizar um treinamento sobre a sistemática. Foram oferecidos pelo menos quatro protótipos de atividades que deveriam ser avaliadas obrigatoriamente pelo aluno para se qualificar a avaliar atividades reais dos colegas de curso, o que também é obrigatório. O problema é que isso era um estágio obrigatório para navegar por outras áreas do site e tal informação não estava muito clara pra os usuários. O aluno deveria apenas continuar realizando o treinamento, sem saber muito bem o que iria acontecer em seguida e qual a direção dessa atividade.  Esse treinamento incluia avaliação quantiativa (rankings de notas para número de atividades/ítens realizados/completos) e qualitativa (avaliar a qualidade de uma resposta, se continha elementos inovadores ou não, se continha elementos explicativos de um conceito, associado a um ranking de notas de 0 a 3). No meu caso, fiz 4 avaliações nesse treinametno e ao final surgiu uma tela com meu resultado, informando que eu podeira passar a realizar avaliações reais de meus colegas.

Em seguida, fui obrigado a avaliar quatro colegas. Em seguida uma tela surgiu solicitando que eu voluntáriamente fizesse mais avaliações. Declinei do convite. Em seguida abriu-se a tela de auto-avaliação, que realizei. Dois dias depois tive acesso à minha nota final. Foi interessante notar que minha auto-avaliação resultou em nota idêntica à avaliação dos colegas. Vejam um dos itens em que as duas notas foram as mesmas, abaixo:

Sobre o curso, percebo que tem proposta pedagógica e um  formato dos conteúdos e mídias bastante "tradicional". Sinto, também, que possui um padrão de qualidade bastante aceitável, em linha com o que imagino serem cursos de graduação da Stanford (e bem próximo de minhas experiências como aluno de duas universidades norte-americanas). O staff informa que o site está em constante desenvolvimento e aprimoramenteo ao longo do curso. Os fóruns têm tido boa movimentação, com o surgimento de diversas comunidades baseadas em temas de interesse e em localização geográfica. O tempo nos dirá mais sobre os pontos fortes e os pontos a serem aprimorados dessa inovadora experiência.