quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Relatório sobre digitalização da educação superior na América Latina

A empresa D2L está divulgando um relatório em formato de e-book sobre o processo de digitalização do ensino superior ("transformação digital") na América Latina, a partir de pesquisa com quase 5 mil dirigentes e outros profissionais de instituições nos diversos continentes no inicio deste ano, intitulado Transformação digital na educação -Aprimorando a jornada de aprendizagem dos estudantes na América Latina. Há um detalhamento de dados sobre México, Brasil e Colômbia (link). Segundo o material de divulgação da empresa, a pesquisa mostra como a percepção em relação às tecnologias educacionais melhorou em todas as partes do mundo e não foi diferente para o Brasil, Colômbia e México na América Latina. O texto não especifica, mas dá a entender que entrevistados eram de organizações privadas. 

A maioria dos entrevistados acredita que:

Desenvolvimentos tecnológicos aumentam a qualidade do ensino superior (91 por cento na Colômbia, 92 por cento no México e Brasil).

O modelo híbrido de aprendizagem oferece benefícios educacionais superiores ao modelo presencial (84 por cento no México e na Colômbia e 67 por cento no Brasil).

Os empregadores tratam diplomas e certificações da educação online da mesma forma que os certificados de educação presencial (55 por cento na Colômbia, 60 por cento no México e 57 por cento no Brasil).

As instituições precisam se transformar digitalmente para permitir seu crescimento futuro (92 por cento na Colômbia e Brasil e 96 por cento no México)".

Segundo o relatório, Na maioria dos casos na região, a transformação digital vem sendo sustentada pela tecnologia de salas de aula virtuais, que funciona bem de acordo com 62% dos entrevistados que contam com uma estratégia de transformação digital no México, 65% no caso da Colômbia e 52% no Brasil. Outras ferramentas digitais em alta atualmente são as tecnologias móveis (42% dos entrevistados no México), avaliações por vídeo (27% dos entrevistados na Colômbia) e análises de dados de aprendizagem (40% no Brasil)".