terça-feira, 15 de outubro de 2019

Novo livro ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E MULTILETRAMENTOS EM TEMPOS DE RESISTÊNCIA

Acaba de ser lançado novo livro intitulado ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E MULTILETRAMENTOS EM TEMPOS DE RESISTÊNCIA, obra organizada por Fernanda Coelho Liberali e Antonieta Megale. 

O site da editora informa que: "Este livro surgiu em meio aos desvarios de um (des)governo, extremamente autoritário, que tem como objetivos aparelhar o setor da Educação em termos de produção de pesquisas para fomentar seus próprios projetos e da definição de uma moralidade condizente com seus valores conservadores. Nosso livro expressa a indignação de um grupo de educadores e pesquisadores, que se tornaram também ativistas na defesa de uma educação democrática, cuja finalidade é a produção de alunos críticos e sensíveis às diferenças.  Este é, portanto, um livro-protesto. Esperamos que seja instrumento para o fortalecimento daqueles que acreditam que a educação pode oferecer as bases para a construção de uma sociedade mais justa, mais crítica, mais equânime, mais ativa e mais transformadora. Inspiradas por Freire, Vygotsky e tantos outros educadores, oferecemos aos leitores a possibilidade de reflexão para sua ação como unidades inseparáveis da práxis de viver. Convidamos, pois, os leitores a resistir-expandir em direção à edificação de um país mais equânime e justo. Força e coragem!". 

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Nova edição da Technology, Pedagogy and Education critica frágil teorização na área

Acaba de ser publicada edição temática da revista Technology, Pedagogy and Education intitulada Theorising technology in education (Teorizando a tecnologia na educação). No editorial, os editores apontam avanços recentes no campo de pesquisas, mas afirmam que: "não há como evitar o fato de que existem deficiências na literatura sobre tecnologia na educação e questionamentos que tem sido feitos sobre: ​​abordagens super-deterministas; categorizações binárias; romantismo excessivo; resultados excessivamente descritivos; falta de envolvimento com metodologias decolonizadoras; e muito pouca teorização sobre ferramentas". Cada um desses seis tópicos listados é detalhado no artigo introdutório. Os autores concluem afirmando que: "Um desafio particular em teorizar a pesquisa em tecnologia é articular a relação entre pessoa, ferramenta e ambiente e, em particular, dizer algo sobre as oportunidades de agência individual, sem, como visto anteriormente, ser excessivamente otimista ou pessimista. Isso pode ser feito recorrendo a diferentes tradições disciplinares - não apenas a sociologia, mas também a filosofia, a lingüística ou os estudos literários e assim por diante. Isso também precisa ser feito olhando para trás, usando categorias conceituais do passado, mas adaptando-as para novos contextos". 


O número especial traz quatro artigos que apresentam estudos com maior densidade teórica, segundo os editores, e que versam sobre 1) brinquedos conectados à Internet em lares (aprendizagem informal) e ambientes da primeira infância (aprendizagem formal) e desenvolvimento de uma estrutura social ecológica para explicar o que está acontecendo; 2) analise dos padrões de desigualdade na alfabetização digital dos alunos a partir da teoria da prática de Pierre Bourdieu; 3) uso da Teoria ator-rede (TAR) em pesquisa sobre práticas de ensino e aprendizagem com alunos do ensino médio em uma escola na Austrália; e 4) o uso que os jovens fazem da tecnologia a fim de explicar seu comportamento com base  na Teoria das Zonas de Valsiner a fim de fornecer uma perspectiva sobre a agência como responsável pela participação social e pela internalização.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Black Mirror e a educação em novo dossiê temático

Acaba de ser publicado novo dossiê temático cuja temática se desenvolve a partir de elementos dos episódios da série Black Mirror e pesquisas e temas do campo da educação. O número especial da revista Diálogo Educacional intitula-se: A CIBERCULTURA CONTADA NA SÉRIE BLACK MIRROR: dilemas, fundamentos e provocações para a educação e a formação de professores nos cotidianos. Segundo as organizadoras, "Cabe, então, nos questionar: o que agrega Black Mirror ao nosso trabalho como professores/as-pesquisadores/as da cibercultura? Para responder essas questões, buscamos tecer múltiplos pontos de vista teórico-metodológico-epistemológicos que se desdobram nos ... artigos [publicados] .