Manifestações e redes pelo Brasil

Marco Toledo Bastos, pos-doutorando na USP, acaba de divulgar novo levantamento de hashtags e tags que mostra a dinâmica de trocas via Twitter nos últimos dias que podem estar mudando a história do país. Como de todo o resto, pesquisadores tentam compreender melhor o papel desempenhando pelas redes sociais virtuais no fenômeno.

Vlog postado por Alex Primo também procura contribuir com algumas reflexões: As manifestações de uma multidão pós-moderna.

E o grupo GEC-UFBA convida para debate nesta 5a feira, com transmissão de aúdio ao vivo. Participarão André Lemos, Ségio Amadeu, Neson Pretto, dentre outros.

COMPOS e GT Cibercultura

Como acontece já há muitos anos, o GT Cibercultura da COMPÓS reúne trabalhos de ótima qualidade acadêmica e que abordam diversas temáticas da Cibercultura.  Cliquei aqui pra acessar os trabalhos selecionados neste ano.

Cartografia das controvérsias - "O povão no twitter"

Trabalho muito importante e interessante do pesquisador Fábio Malini (UFES, LABIC), que apresentou pesquisa semelhante na última reunião COMPOS. Vale destacar a técnica -- "plotagem da rede de RTS (republicações de tweets) usando o layout Yafan HU"-- e a capacidade de mapeamento em curtíssimo tempo para se obter uma radiografia das trocas em rede com resultados bastante objetivos, inclusive com os pontos centrais. Foram mapeados os 10 mais, indicando novos atores nas redes.
O trabalho possui a cooperação da professora Raquel Recuero e do professor Marco Toledo.

Artigos sobre mídias sociais

A editora Routledge está disponibilizando gratuitamente uma série de artigos recentes sobre mídias sociais. Confiram aqui.

A USP e os MOOCs

A Universidade de São Paulo, em parceria com diversas universidades internacionais, começa a alavancar o Veduca, seu mais novo espaço virtual de aprendizagem na concepção MOOC.  Por enquanto há poucos cursos originados na USP disponíveis, mas a perspectiva é de um forte crescimento em breve. A propósito, o termo MOOC tem sido usado indistintamente por diversas instituições com os mais diversos interesses. Para quem quer saber um pouco mais sobre o termo, este breve artigo, em inglês, contém uma ótima apresentação. É interessante notar as origens do termo, indicando, de fato, o caráter originalmente aberto desses espaços de aprendizagem, o que nem sempre tem ocorrido mais recentemente.

Jon Dron também acaba de publicar um artigo que vale a pena ser lindo aqui.

Novas publicações em EaD e REAs

Dois periódicos da área estão com novas edições.

Distance Education, Vol. 34, No. 1, 01 May 2013, com destaque para o artigo Improving the quality of online discussion: the effects of strategies designed based on cognitive load theory principles

e o The International Review of Research in Open and Distance Learning, que traz um número especial sobre REAs.


 

Digital Culture & Education

Acaba de ser publicada a edição comemorativa dos cinco anos de atividades do periódico Digital Culture & Education que tem entre os editores Donna Alverman, Gunther Kress e Kevin Leander. Além do importante editorial, essa edição traz artigos que procuram estabelecer uma perspectiva crítica em relação às práticas sociais e aprendizagem relacionadas às redes sociais, em particular o Facebook. Os artigos são abertos, livres para download.

Software livre, linguagem, tecnologia na UFMG

Começam amanhã as atividades do X Evidosol/VII Ciltec-online (X Encontro Virtual de Documentação em Software Livre (EVIDOSOL) e VII Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia online (CILTEC-online) na UFMG. Acesso clicando aqui e aqui.

Jaiza Helena Moisés Fernandes, pesquisadora do LER, irá apresentar o trabalho Software livre Gcompris no currículo escolar: educação lúdica e interativa no ensino infantil e fundamental.

Perspectiva crítica aos REA

Blog do grupo de pesquisa TICPE – Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Processos Educacionais - do  Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (UNESA) - traz a tradução de um artigo importante do pesquisador PhD Jeremy Knox, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, sobre os Recursos Educacionais Abertos. Segue o resumo publicado pelo TICPE: Neste artigo, Knox revê a literatura acerca de Recursos Educacionais Abertos, introduzindo cinco críticas ao movimento: (1) há uma subteorização de “abertura”; adotando os conceitos de liberdade positiva e liberdade negativa, o autor sugere uma desatenção à teorização consistente acerca da prática da aprendizagem auto-direcionada; (2) o movimento engloba tanto a defesa quanto a rejeição, simultaneamente, da autoridade institucional; Knox mostra como a literatura endossa as reputações de instituições estabelecidas enquanto reivindica sua liberação com relação às mesmas; (3) o papel da pedagogia é limitado; o autor discute como o movimento se alinha à subteorização do modelo de educação centrado no aluno; (4) REA se baseia em pressupostos humanistas acerca da auto-direção e autonomia; e (5) há um alinhamento com as demandas do capital, Knox propõe uma interpretação foucaultiana da subjetividade, que oferece perspectivas alternativas às noções de poder e emancipação no discurso do movimento. O autor sugere que essas críticas podem compor um quadro para o desenvolvimento de uma área acadêmica de teorização rigorosa. Clique aqui para ver o material completo.