domingo, 31 de março de 2019

Novos livros e podcast sobre a sociedade da vigilância em rede

O Anticast acaba de publicar novo conteúdo em que o professor e jornalista Ivan Mizanzuk entrevista Fernanda Bruno (Medialab / UFRJ) e Rodrigo Firmino (PPGTU / PUCPR), autores do livro “Tecnolopolíticas da Vigilância: Perspectivas da Margem”, e aborda o conceito de tecnopolítica, as formas dos cidadãos de protegerem contra a vigilância em rede, e monitora ações recentes nesse campo. Ao interessados na temática, recomendamos também a leitura do novo livro The Age of Surveillance Capitalism, da professora de Harvard Shoshana Zuboff, e os trabalho da LAVITS, a Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade.
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quinta-feira, 14 de março de 2019

Diretrizes para edição ética de trabalhos acadêmicos

A associação dos editores do Canadá publicou no início desse ano uma atualização das diretrizes para a edição ética de trabalhos de alunos do ensino superior (graduação e pós-graduação). Os documentos, livres para download, detalham os três tipos de edição a serem feitas pelos professores orientadores a partir da anuência dos próprios alunos: apenas indicar erros, corrigir erros ou uma combinação de ambos Os procedimentos de edição ética são endossados por importantes universidades de língua inglesa ao redor do mundo e há diretrizes inclusive par trabalhos de alunos dessas universidades mas cuja língua primária não é o inglês.


segunda-feira, 11 de março de 2019

Novo artigo sobre tipos de estudantes dos MOOCS

Grupo de pesquisadores canadenses publica excelente artigo em que resgatam categorias/tipologias de estudantes de MOOCs e apresentam nova metodologia utilizada no estudo relatado. Destaque para o uso dos clusters que incluem as ações desenvolvidas pelos estudantes no MOOC e o refinamento da tipologia dos seis tipos de estudantes identificados. Muito importante destacar a conclusão dos pesquisadores de que muitos estudantes de MOOCs NÃO SÃO estudantes típicos do ensino presencial (em tradução livre): 

"Estes resultados levantam questões sobre a tendência geral de considerar os estudantes do MOOC como equivalentes aos estudantes, para projetar os cursos do MOOC como se os alunos seguissem apenas o caminho ditado por seus instrutores, e julgar o sucesso do MOOC pelos padrões dos cursos para crédito. Eles esclarecem as características, motivações e perspectivas dos alunos com perfis diferentes dos perfis dos alunos [do presencial tradicional]. Estes resultados sugerem que a maneira como os MOOCs são projetados pode ter que ser reconsiderada para permitir e encorajar essas formas alternativas de participação em um MOOC, mas uma melhor compreensão desses perfis seria necessária para isso".