quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Novo dossiê temático Aprendendo-ensinando por meio da conversação online

Acaba de ser publicado dossiê temático da revista Periferia (UERJ) intitulado Aprendendo-ensinando por meio da conversação online (link) em que consta artigo de autoria de integrantes do Grupo LER-CNPq. O artigo DIÁLOGOS EM FLUXO EM FÓRUNS GENERALISTAS DA INTERNET: ações de trocas e aprendizagens em redes sociotécnicas”, de autoria de Eduardo Santos Junqueira (Professor Associado da Universidade Federal do Ceará) e Mateus Marques Aquino (Bacharelando do curso de Sistemas e Mídias Digitais e bolsista de Iniciação Científica da UFC)  "apresenta um estudo sobre um fórum na plataforma Reddit que buscou compreender a natureza comunicacional das mensagens dos usuários, e saber as opiniões acerca de suas ações naquele contexto. Concluem que a aprendizagem se configura na obtenção de novos conhecimentos pelas/os usuárias/os no contexto das trocas realizadas no fórum, resultando em uma reconstrução de sentidos e de significados acerca dos fatos abordados pelos sujeitos participantes". 

O dossiê, organizado pelos pesquisadores Felipe Carvalho (UERJ / UFRRJ), Mariano Pimentel (UNIRIO) e Edméa Santos (UFRRJ)  traz diversos outros artigos de interesse sobre diálogos colaborativos durante a pandemia, educação 4.0, rodas de conversa online com professores, etc. No editorial, os organizadores afirmam: "consideramos a conversação online fundamental para a produção do conhecimento em tempo de cibercultura. Como efetiva-la em múltiplos contextos formativos e modalidades (EAD, ensino remoto, educação híbrida, educação presencial)? Com que intencionalidade? Que métodos/dinâmicas conversacionais empregar? Por quais meios? Como avaliar seus efeitosNeste dossiê, trazemos discussões sobre a conversação online a partir de diferentes pontos de vista, de múltiplos pressupostos teórico-epistemológicos de diversas áreas do conhecimento".

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Focando em recursos das tecnologias que realmente potencializam o aprendizado

Em artigo recente (link), o pesquisador David Wiley utiliza o exemplo da interface de aprendizagem de línguas Duolingo para demonstrar a centralidade do que chama de "nudge" no uso das tecnologias educacionais por professores e, em particular, por alunos. Nudge se refere ao recurso do software educacional que convence o usuário a realmente usar os recursos que melhorarão o aprendizado.

O autor argumenta que "na maioria das vezes, alunos e professores tentarão usar as tecnologias educacionais como se fossem livros didáticos – procurando e atendendo quase que exclusivamente a palavras e imagens estáticas – se as usarem". No que se refere às funcionalidades do Duolingo relacionadas ao nudge, Wiley destaca a intensa atividade do personagem mascote do Duolingo (uma corujinha) em comunicar aos alunos a oportunidade da prática da repetição de exercícios para corrigir erros da aprendizagem, pois constatou-se que o mesmo reduz em até 45% os erros dos alunos. O autor apresenta dados para demonstrar que essa ação é mais efetiva do que o envio de e-mails pelo sistema ou mesmo do que as tradicionais, e por vezes incômodas, notificações.

Wiley ressalta que: "Pode-se argumentar cinicamente que o Duolingo simplesmente quer maximizar o engajamento para ganhar dinheiro e não para aumentar o aprendizado. Mas é o seguinte – quando uma tecnologia educacional é construída sobre uma base de pesquisa de aprendizado sólida, como o Duolingo, esses dois interesses realmente se alinham – aumentar o envolvimento do usuário aumentará simultaneamente o aprendizado E aumentará as receitas da empresa. Fazer com que mais pessoas se envolvam com mais frequência em práticas de ensino e aprendizagem mais eficazes é bom tanto para o aprendizado quanto para o resultado final".

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Novas teorias para espaços digitais de aprendizagem

O pesquisador canadense Stephen Downes acaba de publicar artigo intitulado Newer Theories for Digital Learning Spaces (link).  Na primeira parte do trabalho o autor apresenta uma ótima revisão das teorias clássicas e contemporâneas da aprendizagem, apontando algumas lacunas e refletindo sobre limites dessas proposições e sua ênfase em processos cognitivos e a centralidade no conhecimento. Na segunda parte do trabalho, identifica algumas teorias emergentes, incluindo pedagogia conectivista (desenvolvida por Downes e outros pesquisadores), ambientes de aprendizagem pessoal e práticas educacionais abertas, caracterizando-as e buscando relacioná-las com as lacunas e reflexões sobre as teorias apresentadas na primeira parte do trabalho. Por fim, o autor discute a própria natureza de uma teoria situada no campo da aprendizagem em torno do que argumenta serem os dois novos elementos da "geração (ou criação de conteúdo) e deontologia (identificação de qual pode ser a melhor, ou desejada, opção [ao se aprender algo])".


terça-feira, 9 de agosto de 2022

Escolhendo as melhores ferramentas para a aprendizagem de 2022

A exemplo do que acontece desde o ano de 2007, a pesquisadora Jane Hart organiza uma votação on-line, voltada a pesquisadores e praticantes da área, para a escolha das melhores ferramentas digitais (ou artefatos, interfaces...) para a aprendizagem no ano. Ela é a fundadora do Centre for Learning & Performance Technologies (C4LPT). Cada participante pode indicar 10 ferramentas preferidas e justificar cada escolha, o que gera uma compilado de centenas das mais votadas todo ano (vejam as de 2021 no link). A votação atual ocorre através dessa página (link). 

Alguns pesquisadores aproveitaram e já publicaram uma lista com suas 10 escolhas enquanto o resultado final, previsto para o final do mês, não sai. Paulo Camelo, doutorando pelo PPGE-UFC e integrante do Grupo LER, elegeu as seguintes:
Inoreader, Feedbin, Zotero, Raindrop, Dynalist, Journalistic, Google Docs, Readwise, Upnote (não é a Edtech, mas o aplicativo de notas!) e YouTube. E detalhou: "Journalistic é um serviço para escrever diários. Eu adaptei para diário de campo, recomendo para quem quer ou trocou o velho caderno por uma opção digital. Depois de alguns dias, ele é capaz de dar um panorama, mostrar algumas reflexões e estatísticas sobre pessoas ou tags. Mas é assim, esse serviço, como muitos do que sugeri são ávidos por dados, então é usar sabendo que tem um limiar perigoso nesse campo. O Journalistic, por exemplo, tem,um projeto paralelo de coleta de dados para IA muito audacioso, então eu "desconfio" que há um uso dos dados para o desenvolvimento dessa outra ferramenta". 
Stephen Downes, do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá,  destacou o que aprece ser a liderança atual da interface Feedly, utilizada principalmente para agregar conteúdos selecionados da web, através de um leitor de RSS, e apresentá-los em um formato amigável e com bom design. Destaque também para a rede social descentralizada Mastodon que, segundo ele, permite trocas muito positivas com grupos temáticos sem se estar sujeito a práticas dos algoritmos de redes como Facebook e Twitter. Mike Taylor, pesquisador e consultor da área, também destaca o Feedly (com a adição de Buffer, Kill de Newsletter e FetchRSS) e adiciona o Bublup, uma extensão para o Chrome que funciona como um gerenciador de Favoritos e que inclui funcionalidades, além dos links, de compartilhamento de notas e arquivos. Em ambas as listas aparecerem também interfaces bem tradicionais como o Firefox (e diversos plugins), Twitter, Google Docs, Wordpress, etc.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Tecnologias digitais e transformações no ensino superior

Um relatório publicado pela empresa de consultoria mercadológica McKinsey, baseado em pesquisa com centenas de professores e alunos de universidades dos EUA (incluindo representações de minorias) em 2021, indicou o interesse deles em continuarem a utilizar tecnologias digitais empregadas durante a pandemia da Covid-19, em contraste com o que chamam de falta de apoio institucional para que isso se estabeleça naquele país (link). 

Foram pesquisadas oito tecnologias digitais utilizadas para a aprendizagem, como aquelas dedicadas ao monitoramento do progresso dos alunos, de exercícios voltados à aprendizagem, aos trabalhos em grupo, de realidade virtual, de comunidades virtuais, etc.. Todas foram vistas de forma positiva pelos alunos e cujo uso por eles mais do que dobrou no intervalo da pandemia, destacando-se o caráter de entretenimento e de "eficiência" percebidos pelos usuários. 

O mesmo movimento de forte adoção das tecnologias foi percebido entre professores, mas o relatório aponta a necessidade de mais treinamento para os docentes. No âmbito das universidades, o relatório afirma que a principal causa da baixa institucionalização das tecnologias digitais na aprendizagem é a falta de conhecimento dos gestores. Trata-se de um mercado emergente e que envolve gastos de bilhões de dólares com essas tecnologias educacionais.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

As tecnologias digitais em rede e a (falta de) privacidade das crianças

Relatório recente da Human Rights Watch intitulado How dare they peep into my private life (Como eles se atrevem a espiar minha vida privada) (link) revelou enorme desrespeito à privacidade dos usuários como um mecanismo intrínseco ao funcionamento de diversas plataformas educacionais. A entidade analisou 164 interfaces educacionais utilizadas em 49 países, inclusive no Brasil, durante a pandemia da Covid-19 e recomendadas por governos locais para professores, pais e alunos e constatou que 89% delas (146) "parecem se envolver em práticas de dados que colocam os direitos das crianças em risco, contribuem para prejudicá-los ou violam ativamente esses direitos".

Segundo o relatório, as práticas envolvem ações bastante graves, até mesmo fora da escola e mesmo nos casos em que professores e pais pudessem estar cientes dos riscos e tentassem ajustar as funcionalidades da interface: "A maioria das plataformas de aprendizado on-line instalou tecnologias de rastreamento que acompanharam as crianças fora de suas salas de aula virtuais e pela Internet ao longo do tempo. Algumas crianças invisivelmente marcavam e imprimiam as impressões digitais de maneiras impossíveis de evitar ou se livrar – mesmo que as crianças, seus pais e professores estivessem cientes e tivessem o desejo e a alfabetização digital de fazê-lo – sem jogar o dispositivo no lixo". 

Uma das metas é gerar e vender dados das crianças para empresas da área de propaganda, visando ações de marketing digital e outras, detalha o relatório:  "A maioria das plataformas de aprendizado online enviou ou concedeu acesso a dados de crianças para empresas terceirizadas, geralmente empresas de tecnologia de publicidade (AdTech). Ao fazer isso, eles parecem ter permitido aos algoritmos sofisticados das empresas AdTech a oportunidade de unir e analisar esses dados para prever as características e interesses pessoais de uma criança e prever o que ela pode fazer em seguida e como ela pode ser influenciada".


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Repositório de ferramentas digitais para pesquisa on-line

Está disponível um excelente repositório para cientistas das áreas de humanidades que necessitam utilizar ferramentas digitais diversas para pesquisas on-line (link). Interessados podem contribuir com a coleção de recursos via GitHub ou yopad, em projeto coordenador pela pesquisadora Anne Lee Steele (@alesteele). As ferramentas são organizadas por ações e por tipologia (open source, amigável, software proprietário, etc.). As seguintes atividades de pesquisa on-line foram contempladas: coleta de dados, escrita, entrevistas, atividades computacionais e atividades visuais.








terça-feira, 31 de maio de 2022

A pedagogia crítica de Paulo Freire e os ambientes interativos de aprendizagem

Em editorial intitulado Why we need critical pedagogy in post pandemic interactive learning environments (Porque precisamos da pedagogia crítica em ambientes interativos de aprendizagem pós-pandêmicos), Pericles ‘asher’ Rospigliosi, pesquisador da Universidade de Brighton, destaca a importância global das ideias de Paulo Freire e do livro Pedagogia do Oprimido na mais recente edição do periódico Interactive Learning Environments (link). Rospigliosi enumera três elementos centrais das formulações do educador brasileiro para o campo dos ambientes interativos: abraçar a pedagogia crítica, identificar os riscos de uma cultura do silêncio e reconhecer as deficiências do modelo bancário de educação. Nesse sentido, o autor critica o fato de que "existem muitos ambientes de aprendizagem interativos onde o aluno é visto como um recipiente passivo no qual o conhecimento é colocado" e frisa que "o modelo bancário é bastante evidente em muitas abordagens de ensino vistas como treinamento, por exemplo, ao usar a gamificação para desenvolver a conformidade".  

Rospigliosi também afirma que "muitos sistemas de aprendizagem, a inteligência artificial e os algoritmos podem (e o fazem) codificar e perpetuar padrões de injustiça racial e cultural" e alerta para o fato de que sistemas digitais podem desempoderar usuários através de práticas de vigilância em rede. E finaliza: "O uso de sistemas interativos de aprendizagem pode ser um imenso poder para o bem: ampliando o acesso e facilitando o compartilhamento de ideias e ideais, mas para que essas oportunidades sejam plenamente realizadas, precisamos incentivar uma pedagogia crítica em professores, alunos e aqueles que constroem, compram e gerenciar nossos ambientes de aprendizagem interativos".

segunda-feira, 30 de maio de 2022

O modelo e o avanço global das plataformas educacionais

Em recente editorial do periódico britânico Learning, Media and Technology, o pesquisador Ben Williamson destaca o caso da plataforma educacional indiana BYJU'S, focada no ensino de programação para crianças, que será uma das co-patrocinadoras da próxima Copa do Mundo de Futebol ao lado de Adidas, Visa e outros (link). 

Williamson apresenta e analisa o modelo de negócios da empresa (avaliada em cerca de 22 bilhões de dólares e com 115 milhões de alunos registrados) e seu modo operacional com base em parte no que chama de "data rent" (aluguel de dados). Segundo o autor, "a extração de big data está no centro do modelo de negócios da Big Tech, possibilitada por arranjos legais que tratam os dados como propriedade intelectual que as empresas possuem, controlam e podem reutilizar indefinidamente". Williamson afirma que a empresa "está investindo em big data e IA como caminho para a criação de valor; está se posicionando como uma empresa de tecnologia experimental e inovadora com um 'laboratório' como aqueles onde as grandes empresas de tecnologia incubam produtos inovadores; e está claramente no negócio de extrair aluguel de dados de seus milhões crescentes de usuários como base para a criação desses serviços e produtos que agregam valor".



segunda-feira, 21 de março de 2022

A sala de aula híbrida virtual (em países muito ricos)

Acaba de ser publicado um relato intitulado "The future is bright - the future is hybrid. A virtual tour of four advanced hybrid learning spaces", sobre um workshop europeu em que quatro universidades do continente (da Bélgica, Inglaterra, Finlândia e Holanda) apresentam suas mais modernas sala de aula para educação híbrida virtual (incluindo atividades com professores e alunos localizados no campus e também remotamente em diferentes regiões do planeta) (link).

Há um relato detalhado sobre a intra-estrutura física e tecnológica das salas e imagens de algumas delas que lembram um misto entre um pequeno auditório e estúdio de televisão com diversas telas, microfones e câmeras embutidos no teto e redes sem fio de alta performance. Na universidade belga ela custou 480 mil euros e tem funcionários técnicos dedicados ao seu funcionamento. No caso da Finlândia é possível até fazer um tour 3D de um laboratório para ensino de engenharia. O autor do relato Zac Woolfitt, pesquisador holandês, frisa o alto custo financeiro dessas salas e o desafio de multiplicá-las até mesmo na Europa. Também há que se refletir sobre o fato de que alunos atendendo presencialmente podem estar sendo mais privilegiados do aqueles participando a distância, em particular quando dividem a sala com os professores. Uma sessão para a apresentação e debates sobre as perspectivas pedagógicas utilizadas nessas salas está programada para o dia 12 de maio.

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Lista de referências de pesquisas em países diversos sobre educação online no contexto da COVID-19

Editorial de Joseph Psotka para o novo número da revista Interactive Learning Environments intitulado "Exemplary online education: for whom online learning can work better" traz uma lista de referências que é bastante diversa, atual e merece ser explorada. Foram listados trabalhos de 2020 e de 2021 que incluem dados e análises da temática em países como Irã, Moçambique, Malásia, Sérvia, México, China e Paquistão (link). 

As reflexões do texto do artigo, no entanto, são esparsas e pouco relacionadas à realidade brasileira - os pontos abordados parecem estar muito alinhados ao contexto do ditos países ricos do hemisfério norte.

Dentre as referências do texto, destaque também para o artigo citado "COVID-19 and teacher education: a literature review of online teaching and learning practices", de pesquisadoras da Catalunha e de Portugal, com dados sobre a revisão de 134 artigos na temática.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Principais tendências da educação on-line

Artigo recente de Mark Brown, do National Institute for Digital Learning da Irlanda, intitulado "What are the Main Trends in Online Learning?A Helicopter View of Possible Futures" (Asian Journal do Distance Education) destaca sete principais tendências (link): 

  1. convergência - no sentido de modalidades educacionais 'borradas'.
  2. massificação - as muitas faces dos MOOCs e a expansão da modalidade on-line nas escolas presenciais.
  3. abertura - buscando "diálogo mais aberto e pluriversalismo crítico".
  4. interatividade - novos conceitos de presença, pedagogia do cuidado, conversações em profundidade.
  5. diversificação - para além do AVA tradicional,  "como um ecossistema complexo de tecnologias interconectadas".
  6. "big edtech" - novos modelos de educação online de 'marketização', 'plataformização' e 'comercialização'.
  7. tecnologia de educação verde - educação online como parte da solução de problemas ambientais, mas sendo ainda um grande consumidor de energia.

O artigo apresenta uma análise sobre tensões e contradições entre essas tendências, a necessidade de uma visão crítica a despeito do senso de oportunidade trazida pelas mudanças em curso no campo teórico e na prática educacional. O autor também discute as  implicações para teorias, praticas e políticas públicas (em tradução livre):

    • "O planejamento para o aprendizado on-line precisa considerar uma prática social mais ampla.
    • A ascensão da 'Big EdTech' é uma oportunidade e uma ameaça ao sistema educacional atual.
    • As crescentes preocupações ambientais precisam ser levadas a sério em apoiando a 'Green EdTech'.
    • Os educadores desempenham um papel crucial na mediação e moldagem de como o aprendizado on-line é entendido e aplicado na prática.
    • Um espírito esperançoso com uma lente crítica é essencial para encontrar maneiras de o aprendizado on-line resolver problemas reais e contribuir para futuros preferidos".

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Os melhores artigos em edtech de 2021, em língua inglesa, segundo o NIDL

O National Institute for Digital Learning, sediado na Dublin City University,  acaba de publicar mais uma lista dos 10 melhores artigos em edtech de 2021 (em breve sairá também a lista, em separado, dos 10 mais que abordaram elementos da pandemia da COVID no campo da edtech). 

Foram realizadas três postagens no blog do NIDL explicado o processo de escolha e apresentando dados totalizados das coletas, enfatizando-se que foram incluídos somente jornais de acesso aberto e de língua inglesa. Os artigos selecionados foram listados neste post (link), e a introdução e detalhamento do trabalho de pesquisa foram apresentados nesses dois outros posts (link1 e link2). 

Todos os artigos são excelentes, mas destaco em particular dois: Networked learning in 2021: A community definition, que tem a múltipla autoria de dezenas de pesquisadores da área na busca de construção do conceito de "aprendizagem em rede" e Assembling new toolboxes of methods and theories for innovative critical research on educational technology, de Castañeda e Williamson, que apresenta as falhas, mas também os avanços, no campo de pesquisa em edtech com vistas à pesquisa critica e às perspectivas inovadoras na área.