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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Edição temática sobre inteligência artificial generativa e ensino superior

 

Acaba de ser publicado número temático sobre inteligência artificial generativa e ensino superior da revista Docência e Cibercultura, da UERJ (link). O grupo LER/CNPq, da UFC, contribuiu para este trabalho com artigo intitulado "Inteligência artificial generativa e estudantes universitários no contexto dos multiletramentos" com análises sobre o uso da IA por estudantes universitários em práticas de estudo. Os artigos publicados alinham-se a três eixos temáticos: Contribuições internacionais: tendências e diálogos transnacionais (Portugal, Espanha e América Latina), Investigação e Formação  Docente e Dimensões éticas, políticas e epistemológicas —regulação, soberania digital e justiça cognitiva.

Os editores, pesquisadores do Brasil e de Portugal, analisam que "o grau de interdependência e de interconexão que mantemos hoje com as tecnologias digitais indica que a coevolução da tecnologia da informação e da humanidade atingiu um patamar de complexidade tal que já desafia a estrutura clássica de controle e domínio exercida pelo ser humano (Buongiorno e Chiaramonte, 2024). Nesse debate, a literatura costuma oscilar entre  polos  opostos,  ora  salientando  os  benefícios,  ora advertindo  sobre  os  riscos  que  tais artefatos podem acarretar para a condição humana". E concluem: "Importante ressaltar que, em um cenário de mudanças bruscas, faz-se necessária a reflexão em todos os âmbitos —filosófico, sociológico, político, ético, estético e educacional —que possa  não  apenas  aprofundar  a  compreensão  das  diversas  facetas  da  IA,  mas  também  nos apropriar dela como cidadãos críticos e criativos". 


segunda-feira, 22 de maio de 2023

Cenário e tendências do ensino superior e da aprendizagem 2023

Foi publicado no início deste mês o 2023 EDUCAUSE Horizon Report, Teaching and Learning Edition (link), patrocinado pelas empresas AT&T e Zoom. O detalhado relatório, que tem boa acolhida entre pesquisadores de ed-tech e se baseia em diversas evidências empíricas, lista tendências sociais, econômicas, tecnológicas, cenários e implicações sobre acontecimentos centrais na área de estudos do ensino superior.  

Entre as principais tendências sociais e tecnológicas, destacam-se:

  • A demanda dos alunos por modalidades de aprendizado flexível e conveniente está aumentando.

• O foco no ensino e aprendizagem equitativos e inclusivos se expandiu e se intensificou.

• Os programas de microcredenciais estão ganhando força e maturidade.

O potencial para a IA se tornar popular está crescendo.

• A dicotomia online versus presencial está sendo interrompido.

• Tecnologias de baixo e nenhum código que simplificam processos estão permitindo que mais pessoas criem conteúdo.

No que se refere mais especificamente às tecnologias e práticas a elas relacionadas, o relatório destaca:

  • Aplicativos habilitados para IA focados no aprendizado preditivo e pessoal

• IA generativa

• Diluição dos limites entre as modalidades de aprendizagem

• HyFlex: alunos matriculados em um curso podem participar de forma presencial, síncrona online ou assíncrona online, conforme sua preferência.

• Microcredenciais

• Apoiar o sentimento de pertença e conexão social dos alunos.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Tecnologias digitais e transformações no ensino superior

Um relatório publicado pela empresa de consultoria mercadológica McKinsey, baseado em pesquisa com centenas de professores e alunos de universidades dos EUA (incluindo representações de minorias) em 2021, indicou o interesse deles em continuarem a utilizar tecnologias digitais empregadas durante a pandemia da Covid-19, em contraste com o que chamam de falta de apoio institucional para que isso se estabeleça naquele país (link). 

Foram pesquisadas oito tecnologias digitais utilizadas para a aprendizagem, como aquelas dedicadas ao monitoramento do progresso dos alunos, de exercícios voltados à aprendizagem, aos trabalhos em grupo, de realidade virtual, de comunidades virtuais, etc.. Todas foram vistas de forma positiva pelos alunos e cujo uso por eles mais do que dobrou no intervalo da pandemia, destacando-se o caráter de entretenimento e de "eficiência" percebidos pelos usuários. 

O mesmo movimento de forte adoção das tecnologias foi percebido entre professores, mas o relatório aponta a necessidade de mais treinamento para os docentes. No âmbito das universidades, o relatório afirma que a principal causa da baixa institucionalização das tecnologias digitais na aprendizagem é a falta de conhecimento dos gestores. Trata-se de um mercado emergente e que envolve gastos de bilhões de dólares com essas tecnologias educacionais.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Relatório sobre digitalização da educação superior na América Latina

A empresa D2L está divulgando um relatório em formato de e-book sobre o processo de digitalização do ensino superior ("transformação digital") na América Latina, a partir de pesquisa com quase 5 mil dirigentes e outros profissionais de instituições nos diversos continentes no inicio deste ano, intitulado Transformação digital na educação -Aprimorando a jornada de aprendizagem dos estudantes na América Latina. Há um detalhamento de dados sobre México, Brasil e Colômbia (link). Segundo o material de divulgação da empresa, a pesquisa mostra como a percepção em relação às tecnologias educacionais melhorou em todas as partes do mundo e não foi diferente para o Brasil, Colômbia e México na América Latina. O texto não especifica, mas dá a entender que entrevistados eram de organizações privadas. 

A maioria dos entrevistados acredita que:

Desenvolvimentos tecnológicos aumentam a qualidade do ensino superior (91 por cento na Colômbia, 92 por cento no México e Brasil).

O modelo híbrido de aprendizagem oferece benefícios educacionais superiores ao modelo presencial (84 por cento no México e na Colômbia e 67 por cento no Brasil).

Os empregadores tratam diplomas e certificações da educação online da mesma forma que os certificados de educação presencial (55 por cento na Colômbia, 60 por cento no México e 57 por cento no Brasil).

As instituições precisam se transformar digitalmente para permitir seu crescimento futuro (92 por cento na Colômbia e Brasil e 96 por cento no México)".

Segundo o relatório, Na maioria dos casos na região, a transformação digital vem sendo sustentada pela tecnologia de salas de aula virtuais, que funciona bem de acordo com 62% dos entrevistados que contam com uma estratégia de transformação digital no México, 65% no caso da Colômbia e 52% no Brasil. Outras ferramentas digitais em alta atualmente são as tecnologias móveis (42% dos entrevistados no México), avaliações por vídeo (27% dos entrevistados na Colômbia) e análises de dados de aprendizagem (40% no Brasil)".


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Estudo sobre empresa privada de materiais didáticos demonstra falta de foco na qualidade da aprendizagem no ensino superior


A principal revista da AERA, a associação norte-americana de pesquisa em educação, acaba de publicar um artigo intitulado Pedagogy and Profit? Efforts to Develop and Sell Digital Courseware Products for Higher Education (Pedagogia e Lucro? Esforços para desenvolver e vender produtos de material didático digital para o ensino superior) de Matthew Regele, da Xavier University. Trata-se "de relato de 15 meses de estudo etnográfico [com 117 entrevistas sobre a EduTech] com dados para examinar os esforços de uma organização para desenvolver e vender material didático para uso no ensino superior. Os dados sugerem que os membros da organização interpretam o acesso educacional e o desenvolvimento de produtos, o suporte educacional e esforços de vendas de forma consistente com os objetivos de lucro, o que pode promover maior acesso a diplomas, mas afetar negativamente a aprendizagem e exacerbar as diferenças de qualidade entre instituições".

Dentre os resultados da pesquisa, destaca-se: "Examinando os esforços de uma organização para melhorar os resultados educacionais e econômicos em nível individual - ao mesmo tempo gerando lucro - por meio do desenvolvimento e a venda de produtos didáticos digitais, este estudo demonstra como as preocupações com o lucro e a compreensão limitada da pedagogia podem gerar materiais e ferramentas de aprendizagem consistentes com o foco na obtenção do diploma -- ao invés da qualidade da aprendizagem -- como característica preponderante no ensino superior

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Publicado novo dossiê Tecnologias e a Educação a Distância no Ensino Superior

Acaba de ser publicado novo dossiê intitulado Tecnologias e a Educação a Distância no Ensino Superior pela revista Trabalho & Educação da UFMG. Segundo os organizadores da edição, “o cenário atual configura expansão dessa modalidade de ensino a partir de documentos legais publicados recentemente. A partir disso, entende-se que é necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as tecnologias utilizadas, as mídias digitais que atendem aos objetivos educacionais e ao público docente e discente dos cursos. Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por vezes divergentes, contribuem para o debate e a ativação de estudos da temática em questão”. Artigos abordagem sub-temáticas como mercantilização, metodologias ativas, curadoria digital,  gestão, desconforto docente, políticas públicas, dentre outras.
O cenário atual co

nfigura expansão dessa modalidade de ensino a partir de
documentos legais publicados recentemente. A partir disso, entende
-
se que é
necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as
tecnologias utilizadas, as mídias digitais que
atendem aos objetivos educacionais e ao
público docente e discente dos cursos.
Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por
vezes divergentes, contribuem para o debate e a ativação de estudos da temática em
questão O cenário atual co
nfigura expansão dessa modalidade de ensino a partir de
documentos legais publicados recentemente. A partir disso, entende
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se que é
necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as
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atendem aos objetivos educacionais e ao
público docente e discente dos cursos.
Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por
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necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as
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atendem aos objetivos educacionais e ao
público docente e discente dos cursos.
Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por
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nfigura expansão dessa modalidade de ensino a partir de
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necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as
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atendem aos objetivos educacionais e ao
público docente e discente dos cursos.
Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por
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nfigura expansão dessa modalidade de ensino a partir de
documentos legais publicados recentemente. A partir disso, entende
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necessário compreender as políticas públicas para a formação a distância, as
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atendem aos objetivos educacionais e ao
público docente e discente dos cursos.
Nesse sentido, a forma como os autores aqui reunidos apresentam os seus artigos, por
vezes divergentes, contribuem para o debate e a ativação de estudos da temática em
questão