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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Principais tendências da educação on-line

Artigo recente de Mark Brown, do National Institute for Digital Learning da Irlanda, intitulado "What are the Main Trends in Online Learning?A Helicopter View of Possible Futures" (Asian Journal do Distance Education) destaca sete principais tendências (link): 

  1. convergência - no sentido de modalidades educacionais 'borradas'.
  2. massificação - as muitas faces dos MOOCs e a expansão da modalidade on-line nas escolas presenciais.
  3. abertura - buscando "diálogo mais aberto e pluriversalismo crítico".
  4. interatividade - novos conceitos de presença, pedagogia do cuidado, conversações em profundidade.
  5. diversificação - para além do AVA tradicional,  "como um ecossistema complexo de tecnologias interconectadas".
  6. "big edtech" - novos modelos de educação online de 'marketização', 'plataformização' e 'comercialização'.
  7. tecnologia de educação verde - educação online como parte da solução de problemas ambientais, mas sendo ainda um grande consumidor de energia.

O artigo apresenta uma análise sobre tensões e contradições entre essas tendências, a necessidade de uma visão crítica a despeito do senso de oportunidade trazida pelas mudanças em curso no campo teórico e na prática educacional. O autor também discute as  implicações para teorias, praticas e políticas públicas (em tradução livre):

    • "O planejamento para o aprendizado on-line precisa considerar uma prática social mais ampla.
    • A ascensão da 'Big EdTech' é uma oportunidade e uma ameaça ao sistema educacional atual.
    • As crescentes preocupações ambientais precisam ser levadas a sério em apoiando a 'Green EdTech'.
    • Os educadores desempenham um papel crucial na mediação e moldagem de como o aprendizado on-line é entendido e aplicado na prática.
    • Um espírito esperançoso com uma lente crítica é essencial para encontrar maneiras de o aprendizado on-line resolver problemas reais e contribuir para futuros preferidos".

segunda-feira, 15 de junho de 2020

"Aprendizagem online não é o futuro", afirma professor de universidade da Califórnia

O provocativo artigo intitulado Online Learning Is Not the Future (link) merece a nossa atenção por alguns motivos. O mais importante é que o professor Peter Herman, da área de literatura inglesa, mostra opiniões de seus alunos (considerados por ele nativos digitais, e residentes da Califórnia) que, pela primeira vez, vivenciaram cerca de metade do curso presencial e, com a chegada da pandemia do Covid-19, a outra metade do curso online. Ou seja, eles puderam comparar o mesmo curso nas duas modalidades. Obviamente, a segunda metade se deu de forma emergencial e com todos os problemas gerados pela pandemia. Ainda assim, os depoimentos dos alunos precisam ser ouvidos, argumenta Herman.

O mais contundente deles afirmou: "Alguns dos melhores cursos que fiz durante meu tempo na faculdade foram em turmas pequenas, onde o professor e os alunos desenvolvem um senso de confiança um com o outro. Essa confiança só pode ser alcançada pelo contato pessoa a pessoa. Existe esse nível de intimidade que simplesmente não pode se desenvolver em um ambiente online. A experiência da faculdade é realmente sobre fazer conexões humanas" (tradução livre). 

Em geral, os alunos reclamaram que "não pago mensalidade para assistir vídeos no Youtube sozinho"-- uma forte crítica a conteúdos gravados sem atividades interativas -- e da ausência/distanciamento do professor e da falta de práticas dialogadas de aprendizagem (professor-aluno; aluno-aluno). Outros depoimentos:

  • "[O curso] parecia fácil demais", escreveu um terceiro. "Não me senti desafiado como na primeira metade do semestre e senti que a qualidade do aprendizado havia caído muito." 
  • "Vi as palestras postadas, mas não estava aprendendo o material", escreveu outro. Ao todo, a mudança on-line causou "um profundo sentimento de perda". 
  • Um vídeo pré-gravado “é de longe o menos eficiente e benéfico [modo de aprendizado]. Vídeos pré-gravados não dão aos alunos espaço para fazer perguntas ou participar de discussões em classe”.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Processo aberto de edição da nova versão do livro Educar na Era Digital

O veterano pesquisador canadense Tony Bates está finalizando a segunda edição do livro Educar na Era Digital e, ao longo desse processo, tem disponibilizado rascunhos dos novos capítulos online para comentários dos leitores interessados.
Vale conhecer o processo de edição aberta e também os temas emergentes que serão incorporados ao novo material a ser lançado no início do próximo mês. Links para a primeira edição traduzida e para comentários críticos do autor sobre esse processo aberto de edição.