Mostrando postagens com marcador MOOCs. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MOOCs. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Nova metodologia para a análise da aprendizagem em fóruns on-line

Artigo recente de pesquisadores belgas publicado no Computers & Education (link) apresenta importante avanço na pesquisa sobre a aprendizagem em fóruns on-line. Os autores apresentam o LODAM (Learners' Online Discussions Analysis Model), um modelo pra analisar debates em fóruns de MOOCs. Eles explicam que, nesses fóruns, os alunos discutem conceitos, tiram dúvidas e trocam ideias – mas identificam um problema: Por um lado, quem participa ativamente geralmente se sai melhor (completa o curso e aprende mais). Por outro, estudos mostram que esses participantes nem sempre aprofundam o conhecimento. Segundo os pesquisadores, o problema é que a maioria das pesquisas só olha "o que" se discute (os tópicos), e não "como" os conceitos são trabalhados. O LODAM corrige isso – em vez de engessar as discussões em categorias fixas de análise, o modelo mapeia o espectro de diálogos que surgem quando os alunos participam ativamente. 




sexta-feira, 28 de maio de 2021

Novo livro sobre MOOCs e educação aberta no sul global

O livro MOOCs and Open Education in the Global South, lançado em 2020, traz um detalhado levantamento do tema em 28 capítulos divididos nos tópicos temáticos: Perspectivas Históricas, Práticas e desenhos Atuais, MOOCS e Educaçõa Aberta para Desenvolvimento Profissional, Colaborações e Coleções de Múltiplos Países, Políticas e Estratégias governamentais, Inovações Governamentais e O Futuro dos MOOCs e da Educação Aberta. 

O trabalho foi desenvolvido pelos pesquisadores norte-americanos (alguns veteranos) Ke Zhang, Curtis J. Bonk, Thomas C. Reeves e Thomas H. Reynolds e publicado pela Routledge. Capítulos introdutórios estão disponíveis no site do projeto (link). Há pelo menos três capítulos que mencionam experiências brasileiras, além de dezenas de outras em países da América Latina e demais continentes. Uma resenha crítica foi publicada na última edição do CJLT (link).

Segundo os editores, o livro oferece respostas para as seguintes questões:

Por que os fenômenos relacionados a MOOC e REA são tão diferentes no Norte e no Sul?

Quais são os desafios e oportunidades no Sul Global?

Como o Sul Global negocia com os vários desafios inerentes aos MOOCs e REA desenvolvido em outro lugar?

O que pode ter contribuído para taxas muito mais altas de participação e conclusão de MOOCs no Sul Global?

De que forma o Sul Global se beneficia dos MOOCs e REA?

O que podemos aprender com o Sul Global para alavancar o desenvolvimento de MOOCs e REA de forma sustentável?


quarta-feira, 20 de maio de 2020

O conhecimento científico e as práticas educacionais híbridas emergentes

Apesar dos valorosos esforços de educadores de todas as latitudes engajados na busca de soluções para os atuais problemas da educação não-presencial, percebe-se certa fragilidade de práticas implementadas, algumas reproduzindo problemas da educação presencial. Muitas carecem de conhecimentos científicos e ganham espaço movidas por interesses comerciais diversos e que nem sempre priorizam a qualidade do processo formativo dos estudantes. Dois documentos são muito úteis nesse momento não apenas para embasarem práticas educacionais tradicionais e emergentes, mas também para alertarem para a fragilidade do conhecimento científico disponível sobre algumas ações pedagógicas, especialmente sobre os modelos híbridos -- a união do presencial com o on-line -- de ensino (o blended learning). 

O primeiro documento que tem muita utilidade é da área de educação a distância (EaD) e intitula-se What works in distance learning (O que funciona na educação a distância) editado pelo professor Harold F. O’Neil da University of Southern California. Foi divulgado pela primeira vez em 2003 e, anos depois, deu origem a um livro com o mesmo título que se encontra disponível para venda na internet. Esses conhecimentos não devem ser transferidos automaticamente para práticas híbridas (ainda que possam iluminar algumas delas) e muitos não se aplicam a crianças. Referem-se a práticas tradicionais de EaD com adultos. O documento, em inglês, pode ser acessado neste link

O relatório traz informações em tópicos com diretrizes de ações sobre cinco esferas da educação a distância: formas de instrução, uso de multimídia, estratégias de aprendizagem, gestão e  avaliação. Cada tópico foi desenvolvido por especialistas na área e contém dados assim organizados: explicações gerais e técnicas sobre a diretriz apresentada, a origem da diretriz e o seu grau de confiabilidade com base em resultados de pesquisas científicas, comentários (citando estudos prévios que sustentam a diretriz), referências, glossário e usuários a que se destina. 

Por exemplo, no capítulo 2 o pesquisador Richard Clark afirma que "[em um curso a distância] à medida que o controle, a liberdade do estudante aumentam, o aprendizado diminui, exceto por um número muito pequeno dos estudantes mais avançados". Ou seja, "quando os cursos a distância estabelecem o sequenciamento, as estratégias de aprendizagem durante a instrução e permitem apenas o controle mínimo do estudante sobre o ritmo, então, exceto os alunos de alta performance, o aprendizado irá aumentar". O documento informa que a diretriz é baseada em "pesquisas" e que o grau de confiança na afirmativa é "alto". Em seguida, no tópico "Comentários" do relatório, o pesquisador explica a diretriz: "... Uma revisão abrangente e meta-análise de muitos estudos de controle de alunos [...] relataram um impacto negativo geral [do excesso de controle]. Esse impacto negativo se estende a estudos em que os alunos foram autorizados a selecionar a quantidade de controle que exerceram ao longo do curso [...] ". O tópico segue indicando os estudos que baseiam a diretriz e traz um glossário com explicações sobre conceitos utilizados e uma lista dos artigos científicos cujos estudos embasam a diretriz proposta. Em resumo, a diretriz informa que um bom curso a distância deve ter atividades bastante estruturadas, conter instruções claras e objetivas sobre o que o estudante precisa fazer e como deve fazer.

O outro documento de referência, intitulado Preparing for the Digital University, trata da digitalização das universidades e centra-se nos cursos massivos on-line conhecidos como MOOCs. Foi produzido por pesquisadores renomados sob a coordenação de George Siemens e financiado pela fundação mantida por Bill Gates e sua esposa. O documento se divide em 4 capítulos -- um deles sobre o ensino híbrido -- em que são apresentadas revisões sistemáticas dos principais estudos científicos desenvolvidos e conclusões sobre o "estado da arte" do conhecimento, muitos deles ainda válidos hoje. Acesso ao documento completo neste link.

Destaca-se o tópico sobre ensino híbrido, prática que se anuncia como importante hoje diante das dificuldade da pandemia para a reabertura das escolas e universidade e altos riscos de agravamento do contágio e mortes pelo Covid-19. No que se refere, portanto, ao tópico do ensino híbrido, as conclusões com bases em conhecimentos científicos são pouco alentadoras, pois o conhecimento é frágil e recomenda cautela. A seguir reproduzimos trecho traduzido do documento com conclusões apresentadas pelos pesquisadores: 

"Primeiro, as conclusões dos estudos de eficácia concluem que a combinação de modelos instrucionais presencial e online tem um efeito mais alto no desempenho acadêmico do aluno do que qualquer um dos modelos independentes. No entanto, até o momento, existem evidências limitadas sobre quais métodos específicos de mesclagem afetam positivamente o desempenho acadêmico. Segundo, as práticas instrucionais recomendadas refletem as melhores práticas existentes desenvolvidas nos modos online e presencial, com forte dependência do online/EaD. O (re)design do curso mantém seu foco em abordagens que ajudam a capitalizar os benefícios percebidos desses modos de entrega separados, por exemplo, a presença social aprimorada e a construção de relacionamentos através dos modos presenciais (Rovai & Jordan, 2004; Shea & Bidjerano, 2013), e o controle do aluno e a flexibilidade de acesso através dos modos online (Graham, 2013). Terceiro, o campo de pesquisa se apóia fortemente nos conceitos desenvolvidos na educação online/EaD, enquanto não possui suas próprias teorias para abordar a própria mistura [o modelo híbrido]. Consequentemente, apesar da abundância de relatos individuais de experiências combinadas, há uma falta de pesquisa empírica da especificidade do modelo híbrido para refinar as lentes teóricas específicas da combinação presencial-online.

Essa dependência dos dois modos de entrega (presencial/online), que deu origem ao modelo híbrido, resulta em poucas evidências sobre a real combinação dos dois modelos - um conjunto diversificado de práticas com o potencial de superar o status de um modo de entrega combinado para se tornar um método pedagógico eficaz. Embora as escolhas por trás da pedagogia estejam altamente relacionadas ao desenvolvimento do processo de aprendizagem, na verdade existem poucas evidências sobre o aprendizado nas práticas da aprendizagem híbrida. Apesar de existirem projetos de pesquisa complexos e com diversas nuances, estudos recentes sobre a eficácia da aprendizagem híbrida se enquadram na categoria "pesquisa de aprendizagem de superfície" (Ross & Morrison, 2014), pois não mostram o efeito de vários tipos de aprendizagem, mantendo o foco apenas na performance dos estudantes e em seu desempenho acadêmico. Além disso, as práticas instrucionais mal abordam as interações entre os alunos e o conteúdo, e o papel do professor tem sido negligenciado. Finalmente, a pesquisa não adota teorias que unam sinergicamente o aprendizado que ocorre entre a conexão do físico com o virtual.

A pesquisa sobre a aprendizagem híbrida forneceu algumas evidências de que certos tipos de tecnologia são mais propícios à aferição de resultados de aprendizagem, o que traz o meio [a tecnologia, a mídia] de volta à conversa sobre aprendizagem e pedagogia (Clark, 1983; Kozma, 1991, 1994). Além disso, o desenvolvimento de recursos tecnológicos e da onipresença tecnológica em algumas partes do mundo sugere que a tecnologia digital pode ajudar a estender os processos informais de aprendizagem, tanto social quanto cognitivamente. Em outras palavras, além de diminuir a distância psicológica entre os participantes separados [fisicamente] no processo de aprendizagem, apesar de sua proximidade percebida (Thompson, 2007), as atividades pedagógicas mediadas pela tecnologia precisam se adequar ao que essa tecnologia pode propiciar.

Em suma, com base nas evidências sintetizadas neste relatório, argumentamos que insights mais profundos e focados na aprendizagem digital - ou seja, a aprendizagem mediada por vários métodos tecnológicos de transcender o espaço físico e virtual - permitiriam que os praticantes da aprendizagem híbrida fizessem melhores escolhas pedagógicas. Além disso, relatos mais detalhados das práticas da aprendizagem híbrida, tanto por administradores quanto por pesquisadores, ajudará nosso entendimento das nuances da aprendizagem híbrida para além do aspecto que se refere ao modelo de instrução que combina elementos do presencial e do online. Por fim, o foco na interação entre processos de aprendizagem e recursos tecnológicos permitiria que os pesquisadores da aprendizagem híbrida reformulassem suas investigações de maneira a levar a um amadurecimento adicional do campo" (páginas 83 e 84 do relatório).

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Curso E-Learning 3.0 explora práticas da aprendizagem on-line atual

O pesquisador canadense Stephen Downes, um dos formuladores do campo teórico do Conectivismo,  lança hoje seu novo curso on-line E-Learning 3.0, gratuito e aberto. Como já ocorreu em anos anteriores, o curso utilizará alguns pressupostos teóricos do Conectivismo para discutir os caminhos atuais da aprendizagem on-line utilizando fortemente as ações reais e autênticas dos aprendizes na internet como parte central do processo -- ao contrário do desenho tradicional em que todos os conteúdos e atividades são previamente disponibilizados em um AVA tradicional. A hastag do curso é #el30.

Os interessados já podem se inscrever para que recebam a newsletter do curso, que já é parte das ações em desenvolvimento a partir de hoje, 15 de outubro.

O vídeo introdutório ao curso, realizado em uma sessão interativa ao vivo, e a home page do curso já estão disponíveis aqui. No vídeo, Downes explica as características específicas do curso via MOOCs conectivistas em que os alunos/participantes desempenham papel ativo compartilhando suas opiniões e conteúdos originais desenvolvidos com base nos temas e debates realizados semanalmente, gerando uma construção coletiva, descentralizada e compartilhada do curso. Todo o conteúdo produzido será etiquetado, coletado pela tecnologia grasshopper e, posteriormente, organizado e redistribuído aos participantes por Downes (os detalhes desses elementos operacionais do curso estão no vídeo introdutório a partir do minuto 15).

Comentários e trocas podem ser realizadas também utilizando a hastag #el30 via Twitter ou Mastodon. O primeiro convidado para o debate ao vivo via homepage do curso será George Siemens.






quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Edição temática do IRRODL sobre MOOCS

A mais recente edição do IRRODL é um número especial sobre MOOCs editado com estudos de pesquisadores europeus. Há artigos muito bons que oferecem uma visão crítica sobre essa modalidade de curso on-line e outros que apontam para o futuro deles. Leitura e download gratuitos de todos os artigos.

International Review of Research in Open and Distributed Learning

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Nova edição do IRRODL



Acaba de ser publicada nova edição do The International Review of Research in Open and Distance Learning (IRRODL) da Athabasca University. Há artigos sobre temáticas diversas, incluindo os MOOCs e em particular diversos abordando perspectivas sobre alunos e aprendizagem hoje. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Curso MOOC – Competências Digitais para Professores



A Universidade Aberta de Portugal oferece curso gratuito on-line de interesse de professores e pesquisadores da área.
Informações fornecidas pelos organizadores: No âmbito do projeto europeu Elearning, Communication and Open-data: Massive Mobile, Ubiquitous and Open Learning (ECO) (http://ecolearning.eu/) apoiado pela Comissão Europeia, em que participam 24 parceiros de vários países europeus, a Universidade Aberta (‪#‎UAb‬), através do seu Laboratório de Educação a Distância e eLearning (‪#‎LEaD‬) disponibiliza a 2ª edição do MOOC – Competências Digitais para Professores (‪#‎ecoimooc15‬).
Este curso online de acesso gratuito e aberto, tem início no próximo dia 27 de abril, com a duração de 6 semanas, terminando a 7 de junho de 2015 e está dividido em três tópicos: 
1 - Pesquisar, selecionar e partilhar recursos na internet; 
2 - Utilizar ferramentas digitais na sala de aula; 
3 - Promover a aprendizagem colaborativa através de ferramentas digitais.
Para proceder à inscrição no MOOC aceda ao portal: https://portal.ecolearning.eu/
Para informações adicionais, ou ajuda na inscrição no MOOC, contacte: lead@uab.pt ou ecoimooc@uab.pt
Pode também seguir-nos no Twitter: #ecoimooc15

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Edição temática do Comunicar sobre MOOCs



Acaba de ser publicada edição temática do periódico espanhol Comunicar sobre MOOCs. Destaque para os artigos intitulados Literatura y práctica: una revisión crítica acerca de los MOOC e ¿Son los MOOC una alternativa de aprendizaje? Os artigos estão disponíveis para download gratuito, em espanhol e em inglês.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Artigo importante sobre MOOCs no Computers & Education



O periódico Computers & Education, um dos mais renomados na nossa área, publicou recentemente artigo intitulado Instructional quality of Massive Open Online Courses (MOOCs). O artigo avaliou, aleatoriamente, a qualidade instrucional de 76 cursos oferecidos na modalidade MOOC -- e a maioria deles apresentou baixa qualidade em termos de princípios do design instrucional, apesar de apresentarem boa qualidade na organização e a apresentação dos materiais. O artigo concluiu que a qualidade desses cursos é baixa.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Nova edição do IRRODL/New IRRODL edition



A nova edição do IRRODL -- The International Review of Research in Open and Distance Learning -- traz um longo editorial em que Terry Anderson despede-se do cargo de editor do periódico após um notável período de 10 anos em que inseriu o IRRODL no rol das referências obrigatórias no campo de estudos, tendo o privilégio de oferecer todos os artigos para livre leitura e download. Na edição atual, destaque para um review detalhado das pesquisas sobre os MOOCs nos últimos anos, além de outros artigos de temáticas variadas que certamente merecem nossa atenção.
The new edition of IRRODL - The International Review of Research in Open and Distance Learning - brings a long editorial in which Terry Anderson says goodbye to the position of editor of the journal after a remarkable 10-year period in which his work inserted the IRRODL in the list of references required in our field of studies. He also make it possible for the journal to offer all articles free of cost for downloading. In the current issue, a comprehensive review of the research on MOOCs in recent years, and other articles of various themes, certainly deserve our attention.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A qualidade da aprendizagem nos MOOCs

Stephen Downes, um dos pensadores mais profícuos no campo da educação online, apresenta alguns elementos para que se possa pensar sobre a qualidade da aprendizagem dos MOOCS, ressaltado a importância do processo em detriemento do foco no produto final e as consequências no desenvolvimento dos cursos nessa modalidade.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

MOOCs abertos e software gratuito para correção de provas



As universidades norte-americanas Harvard e MIT lançaram um novo MOOC em código aberto chamado EDX que disponibilizará, dentre outras, uma ferramenta gratuita para correção automatizada de provas segundo notícia do jornal The New York Times. Ainda há poucos detalhes sobre a acurácia e outras qualidades do sistema, mas uma funcionaldiade chama a atenção -- o sistema irá permitir que o aluno refaça um teste para melhorar sua nota, o que pode ser um bom caminho para gerar aprendizagem, em particular para os alunos menos motivados. Por falar em MOOCs, os sistemas tradicionais dessa modalidade, lançados principalmente por universidades norte-americanas e conglomerados privados, têm sido criticados recentemente por seu caráter extremamente fechado, o que contradiz com a natureza aberta da web, como analisado neste artigo a partir de analises de professor da Open University britânica.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Novidades sobre os MOOCs

Artigo curto e bastante informativo do jornal The New York Times abre com um notícia ruim e evolui para diversos outras bem mais positivas sobre os MOOCs nos EUA. A notícia ruim é que esses cursos massivos online tem enfrentado taxas de evasão da ordem de 80% -- o que é realmente muito grave, tendo-se em vista que enorme parte dessas iniciativas possui caráter privado e visa o lucro. As notícias boas: a National Science Foundation irá financiar pesquisas voltadas ao aprimoramento dos MOOCS. Muitas plataformas já estão buscando "inovações", reduzindo drasticamente as vídeo-aulas expositivas (alguém já disse que isso não funciona em boa parte das situações de aprendizagem online?!), criando experiências altamente interativas (segundo o artigo) e ferramentas para a mediação humana de mentores -- espera-se isso tudo de origem, de fato, a novas metodologias e práticas de aprendizagem customizadas para a natureza nova e específica da aprendizagem online em ambientes massivos. A conferir.

Atualizando esse post, reportagem do Estadão apresenta casos de iniciativas autônomas de ensino pela internet e, novamente, aponta a necessidade de interação humana via rede -- aliás, acreditar que a internet irá nos ensinar ainda é um sonho distante quando se trata de aprendizagens complexas. A conferir II.