Acaba de ser publicado número temático sobre inteligência artificial generativa e ensino superior da revista Docência e Cibercultura, da UERJ (link). O grupo LER/CNPq, da UFC, contribuiu para este trabalho com artigo intitulado "Inteligência artificial generativa e estudantes universitários no contexto dos multiletramentos" com análises sobre o uso da IA por estudantes universitários em práticas de estudo. Os artigos publicados alinham-se a três eixos temáticos: Contribuições internacionais: tendências e diálogos transnacionais (Portugal, Espanha e América Latina), Investigação e Formação Docente e Dimensões éticas, políticas e epistemológicas —regulação, soberania digital e justiça cognitiva.
Os editores, pesquisadores do Brasil e de Portugal, analisam que "o grau de interdependência e de interconexão que mantemos hoje com as tecnologias digitais indica que a coevolução da tecnologia da informação e da humanidade atingiu um patamar de complexidade tal que já desafia a estrutura clássica de controle e domínio exercida pelo ser humano (Buongiorno e Chiaramonte, 2024). Nesse debate, a literatura costuma oscilar entre polos opostos, ora salientando os benefícios, ora advertindo sobre os riscos que tais artefatos podem acarretar para a condição humana". E concluem: "Importante ressaltar que, em um cenário de mudanças bruscas, faz-se necessária a reflexão em todos os âmbitos —filosófico, sociológico, político, ético, estético e educacional —que possa não apenas aprofundar a compreensão das diversas facetas da IA, mas também nos apropriar dela como cidadãos críticos e criativos".
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