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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Pesquisa investiga aprendizagem informal na plataforma TikTok

Artigo publicado na última edição do periódico Computers & Education, intitulado Facilitating knowledge construction in informal learning: A study of TikTok scientific, educational videos (link), investigou a possível construção de conhecimentos associados a 114 vídeos de conteúdos científicos na plataforma e que envolveram também a codificação e análise de 259 mil comentários. Tal construção contempla elementos tais como compartilhar ideias, explorar dissonâncias, negociar, sintetizar e aplicar conhecimento.

O estudo foi conduzido com base nas seguintes questões: Quais são as características dos vídeos científicos e educacionais no TikTok? Quais são os padrões de construção do conhecimento nos comentários dos vídeos? Como as características do vídeo se relacionam com os padrões de construção do conhecimento? 

Segundo os autores, "os classificadores sugerem que os comentários servem predominantemente a propósitos sociais e de não construção de conhecimento, seguidos de compartilhamento de ideias, negociação de entendimento e exploração de dissonância de ideias. Vídeos que focam em conteúdo informativo, aproveitam áudio original e empregam linguagem analítica têm maiores proporções de comentários que compartilham e negociam conhecimento". 

Limitações do estudo incluíram fatores como pequena amostra de vídeos que pode limitar a generalização dos resultados. e a necessidade de combinar análises quantitativas em larga escala (como a nossa) com outras metodologias (por exemplo, entrevistas, pesquisas, etnografia).

terça-feira, 16 de junho de 2020

Erros comuns no ensino online e práticas mais adequadas às redes digitais

Uma das maiores dificuldades da transição do presencial para o online está no fato de que o contexto das redes sociais digitais, da internet, é muito diferente da sala de aula presencial, particularmente no que se refere à sociabilidade horizontal das redes em contraste com a autoridade e centralidade do professor. Não há soluções fáceis nem rápidas para esse dilema, mas cito um relato de pesquisa com adultos que nos ajuda a compreendê-lo um pouco mais para buscar práticas mais adequadas.

O artigo intitulado Learning in Social Networks: Rationale and Ideas for Its Implementation in Higher Education (Aprendizagem nas redes sociais: justificativa e idéias para sua implementação no ensino superior) (link) das pesquisadoras Ibis M. Alvarez e Marialexa Olivera-Smith, relata estudo estudo de 2013 mas que se mantém bastante atual. Elas investigaram processos informais de aprendizagem nas redes sociais digitais para discutir e refletir sobre dilemas da aprendizagem formal online. Segundo as autoras, processos informais de aprendizagem nas redes sociais resultam de múltiplas conexões e trocas entre participantes, que assumem tanto o papel de professor quanto de aprendizes, diferente da tradicional hierarquia de saberes da educação formal.
As pesquisadoras afirmam que "uma das questões mais delicadas sobre o uso das redes sociais no ensino superior é que atraem estudantes justamente porque não são controlados institucionalmente como AVAs, o que a maioria das universidades implementa com um único objetivo (a saber, o aprendizado)". Diante dessa constatação, no que se refere ao papel do professor nas redes, elas sugerem:

  • Permitir que o grupo seja emergente em sua aprendizagem.
  • Permitir que os participantes busquem seus próprios ritmos e formas de trabalhar juntos.
  • Acompanhar atentamente o grupo, sem interferir, mas estando pronto para ajudar.
  • Usar organizadores avançados para criar uma estrutura pedagógica para os participantes usarem quando estiverem prontos.
  • Criar ações de "andaimes" (scaffolding) específicos em contextos específicos.
E propõem, ainda:
  • A promoção de trabalho colaborativo ao invés de práticas de disseminação de informações.
  • A introdução da auto-regulação da aprendizagem ao invés de trabalho dirigido pelo professor. 
  • Contribuir para o desenvolvimento de um senso de comunidade. 
  • Acomodar diferenças individuais.
  • Estabelecer práticas de avaliação conectadas com tarefas típicas das redes digitais. 


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Revista Teias publica edição especial: Educação ativista na cibercultura: experiências plurais

A revista Teias, do PROPED/UERJ, acaba de publicar edição especial intitulada Educação ativista na cibercultura: experiências plurais. O dossiê é integrado por artigo de pesquisadorxs do grupo LER intitulado Ativismo em rede e pedagogia decolonial articulados por mulheres negras no YouTube. Segundo as editoras do número temático,  Andrea Lapa, Cristiane Porto, Maria Luiza Oswald, "[e]ste dossiê da Revista Teias compila estudos, pesquisas e práticas que veêm tensionar e dar visibilidade às formas de resistência e luta presentes no cotidiano educacional. Visa, de igual modo, apresentar propostas que apontem alternativas latentes para uma educação emancipadora na Cibercultura". 


Os artigos publicados apresentam estudos de pesquiadorxs das diversas regiões do país e da Espanha e Portugal, abordando temáticas como o ativismo de mulheres negras no YouTube, blogs feministas no Tumblr, violência de gênero e ódio nas redes sociais, dentre outras.


terça-feira, 2 de abril de 2019

Livro: Isso (não) é muito Black Mirror: passado, presente e futuro das tecnologias de informação e comunicação, de Andre Lemos, disponível para download gratuito

O livro: Isso (não) é muito Black Mirror: passado, presente e futuro das tecnologias de informação e comunicação, de Andre Lemos, lançado em 2018, está disponível para download gratuito no website da Editora da UFBA. Fruto de uma disciplina de graduação ministrada pelo pesquisador da UFBA, a obra aborda os episódios de quatro temporadas da série da televisão britânica para debater sobre diversos conceitos do campo dos estudos da Cibercultura. 

Segundo o autor, "a escolha da série se deu por sua grande repercussão no brasil e por ela tocar em temas caros à área de comunicação, tais como a sociedade midiática, a sociedade do espetáculo, as mídias digitais, as redes sociais, as questões do corpo, da vigilância e das demais tecnologias e processos comunicacionais em interface com os problemas da cultura contemporânea". Todos os alunos da referida disciplina assistiram aos episódios e participaram ativamente de debates sobre os conteúdos, tendo todos os nomes listados na seção de Agradecimentos da obra.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Nova edição do IRRODL


Cover Image

O IRRODL lança nova edição com artigos de interesse, destacando-se artigo sobre o uso de wikis em aprendizagem por projetos, a visão dos alunos sobre o uso de websites de redes sociais em processo de aprendizagem on-line e a contribuição dos estudos de learning analytics para a avaliação de novos letramentos. Todos os artigos são de livre acesso.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Manifestações e redes pelo Brasil

Marco Toledo Bastos, pos-doutorando na USP, acaba de divulgar novo levantamento de hashtags e tags que mostra a dinâmica de trocas via Twitter nos últimos dias que podem estar mudando a história do país. Como de todo o resto, pesquisadores tentam compreender melhor o papel desempenhando pelas redes sociais virtuais no fenômeno.

Vlog postado por Alex Primo também procura contribuir com algumas reflexões: As manifestações de uma multidão pós-moderna.

E o grupo GEC-UFBA convida para debate nesta 5a feira, com transmissão de aúdio ao vivo. Participarão André Lemos, Ségio Amadeu, Neson Pretto, dentre outros.