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terça-feira, 16 de junho de 2020

Erros comuns no ensino online e práticas mais adequadas às redes digitais

Uma das maiores dificuldades da transição do presencial para o online está no fato de que o contexto das redes sociais digitais, da internet, é muito diferente da sala de aula presencial, particularmente no que se refere à sociabilidade horizontal das redes em contraste com a autoridade e centralidade do professor. Não há soluções fáceis nem rápidas para esse dilema, mas cito um relato de pesquisa com adultos que nos ajuda a compreendê-lo um pouco mais para buscar práticas mais adequadas.

O artigo intitulado Learning in Social Networks: Rationale and Ideas for Its Implementation in Higher Education (Aprendizagem nas redes sociais: justificativa e idéias para sua implementação no ensino superior) (link) das pesquisadoras Ibis M. Alvarez e Marialexa Olivera-Smith, relata estudo estudo de 2013 mas que se mantém bastante atual. Elas investigaram processos informais de aprendizagem nas redes sociais digitais para discutir e refletir sobre dilemas da aprendizagem formal online. Segundo as autoras, processos informais de aprendizagem nas redes sociais resultam de múltiplas conexões e trocas entre participantes, que assumem tanto o papel de professor quanto de aprendizes, diferente da tradicional hierarquia de saberes da educação formal.
As pesquisadoras afirmam que "uma das questões mais delicadas sobre o uso das redes sociais no ensino superior é que atraem estudantes justamente porque não são controlados institucionalmente como AVAs, o que a maioria das universidades implementa com um único objetivo (a saber, o aprendizado)". Diante dessa constatação, no que se refere ao papel do professor nas redes, elas sugerem:

  • Permitir que o grupo seja emergente em sua aprendizagem.
  • Permitir que os participantes busquem seus próprios ritmos e formas de trabalhar juntos.
  • Acompanhar atentamente o grupo, sem interferir, mas estando pronto para ajudar.
  • Usar organizadores avançados para criar uma estrutura pedagógica para os participantes usarem quando estiverem prontos.
  • Criar ações de "andaimes" (scaffolding) específicos em contextos específicos.
E propõem, ainda:
  • A promoção de trabalho colaborativo ao invés de práticas de disseminação de informações.
  • A introdução da auto-regulação da aprendizagem ao invés de trabalho dirigido pelo professor. 
  • Contribuir para o desenvolvimento de um senso de comunidade. 
  • Acomodar diferenças individuais.
  • Estabelecer práticas de avaliação conectadas com tarefas típicas das redes digitais. 


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Publicação gratuita sobre teoria e prática do ensino e da aprendizagem online




A editora Routledge está disponibilizando para download gratuito a publicação intitulada THE THEORY AND PRACTICE OF ONLINE TEACHING AND LEARNING: A GUIDE FOR ACADEMIC PROFESSIONALS
Trata-se de publicação de qualidade, que reúne capítulos de livros já publicados pela editora (há links para os livros originais no documento) e que aborda temas centrais nesse campo de estudos, incluindo princípios básicos do ensino online, recursos abertos,  atividades online e ensino online como "design", dentre outros.