Acaba de ser publicada edição temática da revista Technology, Pedagogy and Education intitulada Theorising technology in education (Teorizando a tecnologia na educação). No editorial, os editores apontam avanços recentes no campo de pesquisas, mas afirmam que: "não há como evitar o fato de que existem deficiências na literatura sobre tecnologia na educação e questionamentos que tem sido feitos sobre: abordagens super-deterministas; categorizações binárias; romantismo excessivo; resultados excessivamente descritivos; falta de envolvimento com metodologias decolonizadoras; e muito pouca teorização sobre ferramentas". Cada um desses seis tópicos listados é detalhado no artigo introdutório. Os autores concluem afirmando que: "Um desafio particular em teorizar a pesquisa em tecnologia é articular a relação entre pessoa, ferramenta e ambiente e, em particular, dizer algo sobre as oportunidades de agência individual, sem, como visto anteriormente, ser excessivamente otimista ou pessimista. Isso pode ser feito recorrendo a diferentes tradições disciplinares - não apenas a sociologia, mas também a filosofia, a lingüística ou os estudos literários e assim por diante. Isso também precisa ser feito olhando para trás, usando categorias conceituais do passado, mas adaptando-as para novos contextos".
O número especial traz quatro artigos que apresentam estudos com maior densidade teórica, segundo os editores, e que versam sobre 1) brinquedos conectados à Internet em lares (aprendizagem informal) e ambientes da primeira infância (aprendizagem formal) e desenvolvimento de uma estrutura social ecológica para explicar o que está acontecendo; 2) analise dos padrões de desigualdade na alfabetização digital dos alunos a partir da teoria da prática de Pierre Bourdieu; 3) uso da Teoria ator-rede (TAR) em pesquisa sobre práticas de ensino e aprendizagem com alunos do ensino médio em uma escola na Austrália; e 4) o uso que os jovens fazem da tecnologia a fim de explicar seu comportamento com base na Teoria das Zonas de Valsiner a fim de fornecer uma perspectiva sobre a agência como responsável pela participação social e pela internalização.
O número especial traz quatro artigos que apresentam estudos com maior densidade teórica, segundo os editores, e que versam sobre 1) brinquedos conectados à Internet em lares (aprendizagem informal) e ambientes da primeira infância (aprendizagem formal) e desenvolvimento de uma estrutura social ecológica para explicar o que está acontecendo; 2) analise dos padrões de desigualdade na alfabetização digital dos alunos a partir da teoria da prática de Pierre Bourdieu; 3) uso da Teoria ator-rede (TAR) em pesquisa sobre práticas de ensino e aprendizagem com alunos do ensino médio em uma escola na Austrália; e 4) o uso que os jovens fazem da tecnologia a fim de explicar seu comportamento com base na Teoria das Zonas de Valsiner a fim de fornecer uma perspectiva sobre a agência como responsável pela participação social e pela internalização.
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