Reportagem do site de notícias The Intercept (link) revela que a Ip.TV está sendo utilizada por 7,7 milhões de alunos em SP, Paraná, Amazonas, Pará e Piauí e é acusada de ser ligada a políticos bolsonaristas. Os repórteres Amanda Audi e Pedro Zambarda afirmam que "em um dos apps, os alunos são expostos diretamente a mentiras e teorias da conspiração bolsonaristas" e que "os aplicativos têm problemas: apresentam defeitos de transmissão de som e imagem e não funcionam em celulares mais antigos. Mais grave, entregam à IP.TV, a empresa que os desenvolveu, uma série de dados pessoais de estudantes menores de idade e seus professores". No aplicativo Mano, de streaming dessa empresa, o principal canal é a TV Bolsonaro e está acessível a todos os alunos usuários do serviço.
Segundo a reportagem, "para usar os aplicativos, professores e estudantes são obrigados a concordar com as políticas de privacidade, que incluem o acesso da IP.TV a dados das secretarias de educação, com informações como nome, e-mail, ano e série cursados. Além do álbum de fotos, os apps também podem ter acesso ao microfone do celular e a trocas de mensagens em grupos de bate-papo, que podem ficar guardadas por até seis meses. O Mano ainda pode exibir publicidade aos usuários – apesar de a IP.TV garantir que isso nunca foi feito".
Segundo a reportagem, "para usar os aplicativos, professores e estudantes são obrigados a concordar com as políticas de privacidade, que incluem o acesso da IP.TV a dados das secretarias de educação, com informações como nome, e-mail, ano e série cursados. Além do álbum de fotos, os apps também podem ter acesso ao microfone do celular e a trocas de mensagens em grupos de bate-papo, que podem ficar guardadas por até seis meses. O Mano ainda pode exibir publicidade aos usuários – apesar de a IP.TV garantir que isso nunca foi feito".
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