Acaba de ser publicado livro organizado pelos pesquisadores Francisco Angelo Coutinho e Gabriel Menezes Viana sobre a Teoria Ator-Rede (TAR) e educação. O livro tem prefácio da profa. Geane Alzamora, da UFMG, traz um capítulo introdutório teórico com principais elementos da TAR, teoria mais conhecida pelos trabalhos do filósofo Bruno Latour, e artigos temáticos em que a TAR foi empregada na análise de casos diversos no contexto educacional (formação de professores, gestão participativa, educação em ciências, dentre outros).
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Processo aberto de edição da nova versão do livro Educar na Era Digital
O veterano pesquisador canadense Tony Bates está finalizando a segunda edição do livro Educar na Era Digital e, ao longo desse processo, tem disponibilizado rascunhos dos novos capítulos online para comentários dos leitores interessados.
Vale conhecer o processo de edição aberta e também os temas emergentes que serão incorporados ao novo material a ser lançado no início do próximo mês. Links para a primeira edição traduzida e para comentários críticos do autor sobre esse processo aberto de edição.
Vale conhecer o processo de edição aberta e também os temas emergentes que serão incorporados ao novo material a ser lançado no início do próximo mês. Links para a primeira edição traduzida e para comentários críticos do autor sobre esse processo aberto de edição.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Novas plataformas e sistemáticas para divulgação do conhecimento científico
Artigo da revista Nature relata novos procedimentos utilizados por plataformas digitais focadas na divulgação do conhecimento científico na área da Física e que utilizam processos mais transparentes de revisão-cega pelos pares, elimina a categoria de artigos rejeitados integralmente e permite comentários dos internautas, dentre outras inovações. Neste aspecto, destacam-se as plataformas quantum (https://quantum-journal.org/), researchers.one (https://www.researchers.one/) e SciPost (https://scipost.org/)
O artigo afirma que "muitos acham que os periódicos são uma relíquia do passado, executando um sistema irresponsável de revisão por pares que exerce uma influência enorme nas carreiras dos pesquisadores". E concluiu:"Em última análise, a questão com a qual estamos lidando é: qual é o propósito de uma revista hoje? É fácil encontrar uma resposta rápida. Reconhecer que os periódicos estão mudando para plataformas de informação que fornecem uma gama de serviços a diferentes grupos constituintes provavelmente fornecerá insights melhores sobre sua evolução futura".
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Reflexões sobre capitalismo de vigilância e informática educativa
A escritora e pesquisadora Audrey Watters, que produz há quase dez anos o excelente blog Hack Education, publicou recentemente artigo em que apresenta ideias do livro A Era do Capitalismo de Vigilância, de Shoshana Zuboff, e discute a relação de algumas ideias da autora com o estágio atual da área de informática educativa.
Watters alerta para as ações do google e Facebook, em particular, que fomentam ações no campo da educação e dessa forma coletam e utilizam dados de usuários nesse contexto a fim de obter lucrativa exploração comercial e polêmica influência comportamental (desde os primórdios da informática educativa, na perspectiva de B. F. Skinner e outros), na linha de Zuboff. "O aprendizado personalizado depende da extração e análise de dados; exorta e recompensa os alunos e promete que todos alcançarão 'alto conhecimento'. Dá a ilusão de liberdade e autonomia talvez - pelo menos em sua própria forma de ver as coisas; mas o aprendizado personalizado é fundamentalmente sobre condicionamento e controle", critica.
Watters alerta para as ações do google e Facebook, em particular, que fomentam ações no campo da educação e dessa forma coletam e utilizam dados de usuários nesse contexto a fim de obter lucrativa exploração comercial e polêmica influência comportamental (desde os primórdios da informática educativa, na perspectiva de B. F. Skinner e outros), na linha de Zuboff. "O aprendizado personalizado depende da extração e análise de dados; exorta e recompensa os alunos e promete que todos alcançarão 'alto conhecimento'. Dá a ilusão de liberdade e autonomia talvez - pelo menos em sua própria forma de ver as coisas; mas o aprendizado personalizado é fundamentalmente sobre condicionamento e controle", critica.
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