Foi publicado relatório detalhado, por pesquisadores ligados à EDUCAUSE, sobre diretrizes éticas para a implementação da inteligência artificial no ensino superior com base nos princípios estabelecidos em 1979 e que fundamentam, desde então, a ética em pesquisa com humanos (link). O documento tem excelente edição, detalhando não apenas os princípios éticos, mas também cenários hipotéticos, exemplos de aplicação prática, e considerações decorrentes do uso da tecnologia. Ao final, o documento contém também uma seção sobre como aplicar os princípios e propõe que cada instituição de ensino crie seu próprio Conselho de Revisão Ética de IA. Os princípios apresentados são (em tradução livre):
- "Beneficência: Garantir que a IA seja usada para o bem de todos os alunos e professores.
- Justiça: Promover a equidade em aplicativos de IA em todos os grupos de usuários.
- Respeito pela autonomia: Defender os direitos dos indivíduos de tomar decisões informadas sobre as interações de IA.
- Transparência e explicabilidade: Fornecer informações claras e compreensíveis sobre como os sistemas de IA operam.
- Prestação de contas e responsabilidade: responsabilizar instituições e desenvolvedores pelos sistemas de IA que implantam.
- Privacidade e proteção de dados: proteger informações pessoais contra acesso não autorizado e violações.
- Não discriminação e justiça: prevenção de vieses em algoritmos de IA que podem levar a resultados discriminatórios.
- Avaliação de riscos e benefícios: pesar os impactos potenciais das tecnologias de IA para equilibrar benefícios e riscos".
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