OpenAI, a empresa proprietária do ChatGPT, acaba de lançar um Guia para o uso do produto deles na educação (link). Segundo o pesquisador britânico Ben Williamson, o guia foi desenvolvido por um professor da área de marketing. O material traz exemplos bem curtos de usos da tecnologia feitos por professores em diversos países. Um pequeno tutorial contém diretrizes para utilizar o Chat na criação de planos de aula, para criar "explicações eficazes com exemplos e analogias", incentivar o aluno a ensinar o que está aprendendo e criar um tutor de IA. Há também um link para conteúdo adicional no formato de perguntas e respostas com conteúdos específicos para professores. São abordados os temas de plágio estudantil, segurança e veracidade das informações e do produto, preconceitos e distorções gerados pelo uso do Chat, dentre outros.
Em todo o mundo, e também no Brasil, continuam os esforços para a promoção de sistemas de regulação da IA, com alertas para os riscos de seu uso indiscriminado para a sociedade e os interesses comerciais das empresas que ofertam esses serviços (link).
Na mesma semana do lançamento do Guia, a Organisation for Economic Co-operation and Development (OCDE) lançou um publicação intitulada Is Education Losing the Race with Technology? AI's Progress in Maths and Reading (link). O estudo relatado prevê que a IA poderá resolver completamente todos os testes de aprendizagem nas áreas de linguagens-letramentos e de matemática até o ano 2026. Segundo o estudo, "estas conclusões têm implicações importantes para o emprego e a educação. Grande parte da força de trabalho utiliza diariamente competências de letramentos e matemática no trabalho, com uma proficiência comparável ou inferior à dos computadores. A IA pode afetar as tarefas relacionadas com os letramentos e a matemática destes trabalhadores. Neste contexto, os sistemas educativos devem reforçar as competências básicas dos estudantes e dos trabalhadores e ensiná-los a trabalhar em conjunto com a IA".
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