A organização não governamental Informatics Europe, integrada por pesquisadores e profissionais da área de diversos países europeus, acaba de lançar seu relatório técnico que contém um diagnóstico sobre as ações de informática na educação do continente e as recomendações para ações estratégicas no futuro. Enquanto o relatório avaliou positivamente os esforços relacionados à introdução da informática nas atividades de ensino formal (professores utilizando computadores e internet para ensinar), os autores do documento criticaram fortemente a falta de ensino de computação aos alunos da educação básica e recomendaram que esforços nesse sentido sejam desenvolvidos para a ampliação e consolidação dessa linha de formação. A proposta é interessante e remonta aos primórdios da área, quando alunos frequentavma aulas de programação de computadores. Essa prática foi abandonada em parte devido ao grande crescimento das interfaces amigáveis ao longo dos anos 80 e 90, retirando do usuário a tarefa de programar e posicionando-o como um usuário. Hoje, porém, tendo em vista a crescente manipulação dos grandes conglomerados (mineração de dados, códigos fechados, buscas direcionadas, etc), surge a necessidade de fornecer ferramentas para alavancar a autonomia e o senso crítico dos usuários -- ou seja, eles precisam saber fazer, ter conhecimentos mais aprofundados para separarem o "joio do trigo" e desempenharem uma ação mais protagonizadora nas redes.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Novidades em Informática na Educação na Europa
A organização não governamental Informatics Europe, integrada por pesquisadores e profissionais da área de diversos países europeus, acaba de lançar seu relatório técnico que contém um diagnóstico sobre as ações de informática na educação do continente e as recomendações para ações estratégicas no futuro. Enquanto o relatório avaliou positivamente os esforços relacionados à introdução da informática nas atividades de ensino formal (professores utilizando computadores e internet para ensinar), os autores do documento criticaram fortemente a falta de ensino de computação aos alunos da educação básica e recomendaram que esforços nesse sentido sejam desenvolvidos para a ampliação e consolidação dessa linha de formação. A proposta é interessante e remonta aos primórdios da área, quando alunos frequentavma aulas de programação de computadores. Essa prática foi abandonada em parte devido ao grande crescimento das interfaces amigáveis ao longo dos anos 80 e 90, retirando do usuário a tarefa de programar e posicionando-o como um usuário. Hoje, porém, tendo em vista a crescente manipulação dos grandes conglomerados (mineração de dados, códigos fechados, buscas direcionadas, etc), surge a necessidade de fornecer ferramentas para alavancar a autonomia e o senso crítico dos usuários -- ou seja, eles precisam saber fazer, ter conhecimentos mais aprofundados para separarem o "joio do trigo" e desempenharem uma ação mais protagonizadora nas redes.
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