Excelente vídeo de Manuel Lima, chefe de design do Bing da Microsoft, intitulado O Poder da Redes (The Power of Networks, no original em inglês). Em resumo: Lima utiliza a metafora da árvore e das redes para demonstrar, de forma muito clara, a incapacidade da estrutura em formato de árvores para conter, espelhar, representar a complexidade dos fenômenos contemporâneos e o conhecimento -- a forma de pensar é interconectada, é interdependente. Importante notar também as referências ao filósofo norte-americano Warren Weaver, que hoje anda um pouco esquecido no campos dos estudos da complexidade.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Redes, complexidade, conhecimento
Excelente vídeo de Manuel Lima, chefe de design do Bing da Microsoft, intitulado O Poder da Redes (The Power of Networks, no original em inglês). Em resumo: Lima utiliza a metafora da árvore e das redes para demonstrar, de forma muito clara, a incapacidade da estrutura em formato de árvores para conter, espelhar, representar a complexidade dos fenômenos contemporâneos e o conhecimento -- a forma de pensar é interconectada, é interdependente. Importante notar também as referências ao filósofo norte-americano Warren Weaver, que hoje anda um pouco esquecido no campos dos estudos da complexidade.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Um curso no AVA aberto de Stanford
Estou participando de um curso aberto da Coursera Beta, o AVA aberto da Stanford University. O curso é sobre interação humano-computador, sob a responsabilidade do professor Scott Klemmer. O curso é baseado no curso presencial ministrado por ele no campus de Palo Alto, Califórnia.
Acessei a interface hoje pela primeira vez e seguem alguns elementos que chamaram a minha atenção (ainda não tenho uma análise crítica, apenas constatei-as):
1) O curso é dividido em semanas, com duas atividades por semana, 4 vídeo aulas, que têm duração média de 10 minutos e combinam a imagem do professor e slides. Detalhe curiosos: trazem legendas em inglês, espanhol e russo. Há botões específicos para baixar slides, legendas e vídeo.
2) Há um formulário para a postagem das atividades, com um vídeo introdutório do assistente do professor e com campos para escrita na tela e para upload de materiais diversos (na Semana 01 os alunos devem postar fotos baseadas em observações a partir da escolha de um dos três temas propostos).
3) Integrado ao formulário de postagem de atividades há uma sistemática de avaliação pelos colegas, com menus para atribuição de notas. Os critérios de avaliação (níveis de 1 a 3) estão detalhados exaustivamente. Estou curioso para ver esse funcionamento na prática, pois em gerla alunos não se sentem muito confortáveis para desempenhar esse papel.
4) O curso oferece dois tipos de "certificação". Isso é decidido pelos gestores ao final da atividade. Ao que parece os alunos com melhor desempenho e que realizarem as atividades de design recebem uma "certificação" mais robusta, chamada Studio Track; o grupo com menor desempenho, que tenha realizado apenas os quizzes, recebe uma “certificação” mais pró-forma chamada Apprentice track.
5) Há um extenso questionário sobre o perfil do aluno no começo da atividade.
6) Foi realizada uma parceria com o Balsamiq, que forneceu chave de acesso e uso prolongado do programa aos alunos (mas de toda forma a licença é de curta duração).
7) O fórum de discussão tem de tudo, inclusive muitas dicas sobre a necessidade de correções em diversos pontos do AVA/conteúdos, etc. Há blocos temáticos, achei interessante um para os grupos de estudos (já existe um da Romênia e um da Flórida) e outro sobre alunos como avaliadores dos colegas (ainda sem postagens).
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Etienne Wenger em Fortaleza
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Nova edição do E-Learning journal
segunda-feira, 7 de maio de 2012
O professor e os MOOCs
A última edição do Academic Matters traz um artigo bem acessível e detalhado sobre a nova prática dos MOOCs (“massive open online course”, no original em inglês), esmiuçando aspectos das práticas de instrução (materiais abertos online), interação (focada no peer-to-peer) e na avaliação (processos automatizados). O artigo indica ainda que a experiência com os MOOCs tem sido e será muito diferente da aprendizagem que ocorre dentro dos muros dos campus universitários - é difícil resistir a tais comparações, que nem sempre ajudam, pois trata-se na verdade de um outro paradigma, em desenvolvimento e provavelmente permeado por dificuldades a serem superadas. Importante também notar uma menção a projetos em desenvolvimento de ferramentas (chamadas de badges) que permitirão aos alunos desses cursos demonstrar avanços em sua aprendizagem. Vamos acompanhar.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Digital humanities (Ética digital)
O campo de estudos intitulado Digital Humanities cresceu nos últimos anos. Trata-se de uma temática interdisciplinar que procura avançar a compreensão e crítica sobre princípios éticos associados às ações "digitais" (nas interfaces com o ciberespaço e com artefatos e suas tecnologias virtuais) de indivíduos, grupos e instituições. Recentemente, uma pesquisadora disponibilizou uma rica base de dados com informações nessa temática, incluindo artigos científicos, pesquisadores e livros.