Publicado no ano passado, o livro "Diretrizes para o uso ético e responsável da inteligência artificial generativa: um guia prático para pesquisadores" (link) traz um ótimo referencial para trabalhos na área com apresentação de 12 princípios práticos para o uso da tecnologia, dentre eles: busca de materiais, escrita, análise e apresentação de resultados, tradução de conteúdos, etc. Um capítulo adicional de grande importância trata do uso soberano da IA generativa pelo Brasil. A própria obra traz um declaração de uso de IA que também serve de referência para trabalhos de pesquisadores.
Na Introdução, os autores afirmam que "a discussão sobre a integridade acadêmica também é de grande relevância, estando relacionada com a autoria e a originalidade das pesquisas. Somando a compreensão profunda das ferramentas, com seus limites e implicações éticas, alertamos para o risco da dependência tecnológica, com a inibição de habilidades críticas e do pensamento independente. Em conjunto, estes princípios atendem a uma necessidade mais ampla de validade, transparência e replicabilidade na pesquisa científica, o que será alcançado somente com a preservação da Agência Humana e com o uso da tecnologia como ferramenta complementar, nunca em substituição ao pesquisador, o que enfatiza a necessidade de letramento nos sistemas de IAG".